Assinatura de contrato sem tradução deixa jovens de Cuba em situação desesperadora
Cubanos |
Alerta aos compatriotas Cubanos: "não venham, isso é uma farsa
Vítimas de "fraude": cubanos enganados em contrato para a guerra na Ucrânia
Dois jovens cubanos que supostamente assinaram contratos com autoridades russas para realizar trabalhos relacionados à guerra na Ucrânia alegam ter sido vítimas de uma "fraude". Eles estão hospitalizados em uma cidade russa, despojados de sua documentação e incapazes de retornar à Cuba. Os jovens, de 19 anos, afirmam que foram enganados e enviados para a Rússia com a promessa de realizar trabalhos de construção nas áreas afetadas pela guerra na Ucrânia. No entanto, eles se encontram em uma situação desesperadora, em um hospital desconhecido.
Os jovens relatam que assinaram um contrato em russo sem entender o conteúdo, sendo informados para não se preocuparem e apenas assinarem. Eles foram enviados para a Ucrânia e acabaram ficando doentes, sendo posteriormente enviados de volta à Rússia. No entanto, seus amigos continuaram na linha de frente na Ucrânia. Eles alertam outros cubanos a não caírem no mesmo golpe e afirmam que a situação é uma farsa.
Alain Paparazzi, um youtuber cubano, divulgou as declarações dos jovens. Ele também compartilhou fotos de outros cubanos em uniformes militares, sugerindo que mais de 400 cubanos estão em situação semelhante de incomunicabilidade perto da frente de combate.
Essa situação revela a complexidade das circunstâncias em torno da participação de estrangeiros nas forças russas envolvidas na invasão da Ucrânia. Em maio, foi anunciado que emigrantes cubanos na Rússia estavam se alistando nas forças militares russas como uma forma de obter residência no país. No entanto, os detalhes e a natureza desses contratos ainda não são totalmente claros.
As autoridades russas estão usando várias estratégias para recrutar pessoas para a guerra na Ucrânia, incluindo a promessa de cidadania russa expressa para estrangeiros que se juntarem às forças russas durante o conflito. No entanto, especialistas criticam essa estratégia, alegando que muitos desses recrutas não possuem treinamento militar adequado e são usados como "buchas de canhão".
A situação dos dois jovens cubanos ressalta a vulnerabilidade desses recrutas estrangeiros e a complexidade das questões relacionadas à participação de civis em conflitos militares. Enquanto a guerra continua, é provável que mais histórias como essa venham à tona, destacando os desafios humanos e éticos enfrentados durante situações de conflito armado.
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