COLAR DE GIRASSOL COMO SÍMBOLO OFICIAL DAS DEFICIÊNCIAS OCULTAS |
A inclusão efetiva se constrói com as pessoas com deficiência, e não para elas.
O evento promovido pela Secretaria de Saúde de Maceió para celebrar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla partiu de boas intenções, mas pecou em alguns aspectos.
A proposta de discutir as necessidades e buscar soluções para esse público é louvável. No entanto, a organização deixou a desejar ao não contar com a participação efetiva das próprias pessoas com deficiência intelectual, que deveriam ter voz ativa num tema que lhes diz respeito diretamente.
As palestras focaram na visão de profissionais e gestores, mas pouco espaço foi dado para que as pessoas com deficiência compartilhassem suas experiências, demandas e sugestões. Apenas "alguns relatos" foram mencionados, de forma vaga.
Faltou protagonismo aos principais interessados. Em eventos desse tipo, as pessoas com deficiência intelectual não podem ser meros coadjuvantes ou plateia. Elas precisam estar no centro, não apenas como beneficiárias, mas formuladoras das políticas públicas que lhes afetarão.
Promover inclusão requer incluir de fato, ouvir mais e discursar menos. A boa intenção não basta, é preciso ir além, repensando as práticas e reconhecendo que todos têm igual valor e capacidade de contribuir para a sociedade, independente de suas limitações.
Portanto, espera-se que em futuras iniciativas os idealizadores possam aprimorar esse aspecto, tornando o evento mais inclusivo e participativo. A inclusão efetiva se constrói com as pessoas com deficiência, e não para elas.
AR News
O que é a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla?
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é uma campanha anual que ocorre de 21 a 28 de agosto, organizada pela Federação Nacional das Apaes (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Foi introduzida no calendário nacional por lei em 2017 e visa conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas e combater o preconceito contra esse grupo.
O objetivo é divulgar as condições sociais das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, para transformar essa realidade e permitir sua participação igualitária na sociedade. O tema deste ano, “É tempo de transformar conhecimento em ação”, destaca que apesar do avanço legal, na prática muitos direitos não são acessíveis.
A campanha provoca o debate levando conhecimento sobre direitos em áreas como transporte, moradia, educação e saúde. A Convenção da ONU define deficiência como impedimentos de longo prazo que podem obstruir a participação plena na sociedade. A American Association on Intellectual and Developmental Disabilities diz que a deficiência intelectual envolve limitações no funcionamento intelectual e comportamental.
A deficiência múltipla associa duas ou mais deficiências. O Censo 2000 identificou 24,5 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, 14,5% da população. O Nordeste tinha a maior proporção (16,8%) e o Sudeste a menor (13,1%). As deficiências mais comuns eram: visual (48,1%), motora (22,9%), auditiva (16,7%) e mental (8,3%).
Temos a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que visa promover o exercício dos direitos e a inclusão social desse grupo. E a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, que orienta as ações de saúde. A Semana Nacional chama a atenção para a necessidade de transformar os direitos legais em realidade concreta na vida das pessoas com deficiência intelectual e múltipla.
O combate ao preconceito e a garantia de condições dignas de participação na sociedade, com acesso à educação, saúde, transporte etc. são fundamentais. Cabe ao poder público e à sociedade civil organizada construir juntos as mudanças necessárias. A transformação do conhecimento sobre esses direitos em ações práticas é um desafio crucial para reduzir desigualdades e alcançar maior inclusão.
O objetivo é divulgar as condições sociais das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, para transformar essa realidade e permitir sua participação igualitária na sociedade. O tema deste ano, “É tempo de transformar conhecimento em ação”, destaca que apesar do avanço legal, na prática muitos direitos não são acessíveis.
A campanha provoca o debate levando conhecimento sobre direitos em áreas como transporte, moradia, educação e saúde. A Convenção da ONU define deficiência como impedimentos de longo prazo que podem obstruir a participação plena na sociedade. A American Association on Intellectual and Developmental Disabilities diz que a deficiência intelectual envolve limitações no funcionamento intelectual e comportamental.
A deficiência múltipla associa duas ou mais deficiências. O Censo 2000 identificou 24,5 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, 14,5% da população. O Nordeste tinha a maior proporção (16,8%) e o Sudeste a menor (13,1%). As deficiências mais comuns eram: visual (48,1%), motora (22,9%), auditiva (16,7%) e mental (8,3%).
Temos a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que visa promover o exercício dos direitos e a inclusão social desse grupo. E a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, que orienta as ações de saúde. A Semana Nacional chama a atenção para a necessidade de transformar os direitos legais em realidade concreta na vida das pessoas com deficiência intelectual e múltipla.
O combate ao preconceito e a garantia de condições dignas de participação na sociedade, com acesso à educação, saúde, transporte etc. são fundamentais. Cabe ao poder público e à sociedade civil organizada construir juntos as mudanças necessárias. A transformação do conhecimento sobre esses direitos em ações práticas é um desafio crucial para reduzir desigualdades e alcançar maior inclusão.
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência tem grande importância por alguns motivos:
- Promove visibilidade e conscientização sobre as pessoas com deficiência, seu direito à cidadania e os desafios enfrentados.
- Possibilita discutir e elaborar políticas públicas voltadas a garantir direitos e inclusão social desse grupo.
- Combate atitudes preconceituosas e estimula uma cultura de respeito à diversidade e não-discriminação.
- Celebra os avanços conquistados no sentido de uma sociedade mais justa e igualitária.
- Fortalece o protagonismo das pessoas com deficiência, dando voz às suas demandas e perspectivas.
- Reforça o compromisso de todos com a acessibilidade, os ajustes razoáveis e o rompimento de barreiras físicas e atitudinais.
- Propicia a reflexão sobre como tornar o futuro mais inclusivo e acolhedor à diversidade humana em todas as suas formas.
- Então, de fato, essa semana representa um marco de luta antidiscriminatória e incentivo ao respeito, igualdade e cidadania plena das pessoas com deficiência.
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