Surto de COVID, gripe e estreptococos força escolas de Kentucky a fecharem

COVID, gripe e estreptococos: "tripledemia" ameaça escolas americanas

Vários distritos escolares em Kentucky, EUA, foram forçados a cancelar as aulas poucas semanas após o início do ano letivo, à medida que surtos de COVID-19, gripe e estreptococos deixaram estudantes e funcionários doentes. As autoridades de saúde alertam sobre uma possível "tripledemia" neste outono.

Escola no Kentucky

Distritos escolares em Kentucky fecham por surto de infecções respiratórias

Em 9 de agosto de 2023 teve início o ano letivo no distrito escolar do condado de Lee. Uma semana depois, 150 dos 900 alunos ligaram dizendo que estavam doentes. No dia seguinte, o número de ausências subiu para 157, com 14 funcionários também em licença por doença. Descobriu-se que COVID-19, gripe e estreptococos eram os causadores.

O distrito cancelou as aulas nos dias 22 e 23 de agosto. Os dias 24 e 25 seriam remotos para permitir a limpeza das instalações. Todas as atividades extracurriculares da semana foram canceladas. As aulas presenciais devem retornar em 28 de agosto.

Na região, tem havido aumento acentuado nos casos de COVID-19. As escolas de outro condado também fecharam devido a doenças generalizadas, relatando COVID-19, infecções de garganta e vírus estomacal circulando.

Escolas nos EUA enfrentam desafios com surtos múltiplos de doenças infecciosas

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA já começaram a monitorar os casos de gripe, embora a temporada típica seja em outubro. Alerta-se para uma possível "tripledemia" neste outono, com a disseminação conjunta de vírus respiratório sincicial, gripe e variantes da COVID-19.

Além da gripe e da variante COVID-19 Ômicron BA.5, as autoridades estão preocupadas com a propagação do vírus sincicial respiratório, que causa 14 mil mortes por ano em idosos nos EUA. Em bebês, pode levar à hospitalização ou morte.

Existem agora duas vacinas aprovadas contra o vírus sincicial respiratório disponíveis para maiores de 60 anos e gestantes, para proteger recém-nascidos. Especialistas afirmam que a vacinação é crucial para evitar quadros graves dessas infecções respiratórias.

Este surto no Kentucky, embora ainda não inclua o vírus sincicial, serve de alerta para a necessidade de vigilância contra múltiplos vírus que podem se propagar nas escolas. Programas de vacinação e medidas preventivas serão vitais neste outono para mitigar o impacto da possível tripledemia.

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