Albert Ondo Ossa, o principal concorrente do presidente Ali Bongo Ondimba nas eleições de sábado no Gabão, reafirmou na segunda-feira que venceu as eleições e pediu ao presidente em exercício que facilite a transferência de poder. Ondo Ossa, apoiado pelos principais partidos de oposição, já havia denunciado a "fraude" da campanha de Bongo no sábado, antes do fechamento das urnas, e solicitou ser declarado vencedor.
Mike Jocktane, diretor da campanha de Ondo Ossa, instou os colaboradores de Ali Bongo Ondimba a reconhecerem a vontade do povo gabonês e permitirem uma transferência de poder pacífica. Ele afirmou que Ali Bongo Ondimba deveria aceitar a escolha do povo e organizar a transferência sem derramamento de sangue.
Jocktane baseou essa afirmação em uma "tendência" que, segundo ele, demonstrava mais de 50% dos votos a favor de Ondo Ossa, embora sem fornecer evidências documentais. A legislação do Gabão proíbe os meios de comunicação de divulgarem números não oficiais antes dos resultados proclamados pelo Centro Eleitoral Gabonês (CGE).
A CGE, questionada repetidamente sobre o andamento da contagem e a data para os resultados oficiais, recusou-se a fornecer informações. No dia do fechamento das assembleias de voto, o governo suspendeu o acesso à internet em todo o país e impôs um toque de recolher, citando preocupações com possíveis violências após as declarações de Ondo Ossa.
Até a noite de segunda-feira, o acesso à internet não havia sido restaurado e as forças armadas e a polícia montaram bloqueios nas estradas da capital para impor o toque de recolher pelo segundo dia consecutivo.
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