Adoções Ilegais de Crianças Ucranianas na Rússia Abalam a Comunidade Global |
Comissária Russa para os Direitos da Criança envolvida em escândalo de adoção ilegal de crianças Ucranianas
O Provedor de Direitos Humanos da Ucrânia, Dmytro Lubinets, chocou o mundo ao revelar que um total de 386 crianças ucranianas foram ilegalmente adotadas por famílias russas após serem deportadas para a Rússia. Em uma maratona de notícias, Lubinets destacou a importância de usar terminologia precisa para distinguir entre adoção e tutela temporária, lançando luz sobre um assunto profundamente preocupante.
Lubinets afirmou categoricamente: "Confirmamos esses números. É um fato que 386 crianças foram colocadas em famílias russas, e o processo de adoção já está em andamento ou foi concluído para elas". Essa revelação ecoou internacionalmente, gerando indignação e apreensão devido à escala da ilegalidade.
A questão ganhou ainda mais destaque devido a uma reunião entre Maria Lvova-Belova, Comissária Russa para os Direitos da Criança, e o Presidente Russo, Vladimir Putin. Nessa reunião, Lvova-Belova admitiu abertamente ter adotado uma criança ucraniana, o que causou uma controvérsia significativa. O Tribunal Penal Internacional emitiu posteriormente um mandado de prisão contra ela, o que a levou a alterar sua narrativa, alegando que havia colocado a criança sob tutela temporária.
Lubinets enfatizou a ilegalidade flagrante dessas adoções, apontando que a adoção de crianças de países envolvidos em conflitos armados internacionais, como é o caso da Ucrânia, é estritamente proibida pelo direito humanitário internacional. Ele ressaltou a importância de estabelecer esse fato jurídico, sugerindo que a adoção ilegal de crianças ucranianas por russos poderia ser caracterizada como um crime de guerra de genocídio, cometido pela mais alta liderança político-militar da Rússia.
Essa revelação alarmante ocorre após relatos anteriores indicarem que a Rússia havia assumido a chamada "tutela preliminar" de 1.184 crianças deportadas dos territórios ocupados da Ucrânia. Notavelmente, esse número é três vezes maior do que o número oficialmente declarado pelas autoridades russas. Lubinets também informou que esforços bem-sucedidos foram realizados para repatriar 11 crianças que haviam sido detidas ilegalmente por invasores russos em uma parte temporariamente ocupada da região de Kherson. Essa notícia trouxe um raio de esperança, indicando que mais progressos podem ser alcançados em um futuro próximo.
O escândalo das adoções ilegais de crianças ucranianas por famílias russas abala profundamente a comunidade internacional e levanta questões cruciais sobre os direitos das crianças, o respeito ao direito internacional e a responsabilidade das partes envolvidas. À medida que o mundo observa de perto os desdobramentos dessa situação, a busca por justiça e pela proteção das crianças ucranianas continua sendo uma prioridade urgente.
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