Vacinação no país atinge mais de 500 milhões de doses aplicadas contra a doença
Informações sobre Covid-19 estão desatualizadas: último boletim do MS,junho de 2023 |
Boletim Epidemiológico Nº 152 - Boletim COE Coronavírus
Boletim mensal | Vigilância da covid-19 no Brasil - Junho 2023
A vigilância da COVID-19 no Brasil teve início em janeiro de 2020, antes mesmo do registro do primeiro caso, com a estruturação das vigilâncias epidemiológica e laboratorial. Com o tempo, foi necessário também implantar a vigilância da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), ampliar a vigilância genômica do vírus SARS-CoV-2 e acompanhar a vacinação contra a doença. Esses componentes articulados, junto com a atenção à saúde, constituem as principais estratégias de resposta à pandemia no país.
O boletim apresenta os dados epidemiológicos, laboratoriais e vacinais da COVID-19 no Brasil com o objetivo de monitorar o cenário. Os dados são obtidos de fontes como o Sivep-Gripe, sistema de notificação de Síndrome Respiratória Aguda Grave, o sistema laboratorial GAL com resultados de testes RT-PCR e a plataforma LocalizaSUS com informações de casos e vacinação.
Entre as semanas 23 e 26 de 2023 (período de 4 a 30 de junho), foram notificados 56.744 casos e 673 óbitos, enquanto que na semana anterior (18 a 22 de maio) foram 137.945 casos e 1.458 óbitos, demonstrando reduções de 58,86% nos casos e 53,84% nos óbitos em comparação ao mês passado. As taxas de incidência e mortalidade também apresentaram queda de 66,37% e 47,45% respectivamente.
No Sivep-Gripe, observa-se tendência de queda tanto na incidência quanto na mortalidade de SRAG por COVID-19 desde a semana 21 de 2023. Em maio foram notificados 2.778 casos e em junho 1.151 casos, redução de 59%. As faixas etárias com maiores índices foram idosos acima de 60 anos e crianças até 4 anos.
O exame RT-PCR vem apresentando queda na positividade, com 2.712 exames positivos em junho contra 6.336 em maio. Na última semana epidemiológica, a positividade foi de 0,26%. As regiões Norte, Centro-Oeste e Sul tiveram pequeno aumento e a Nordeste apresenta queda.
Em relação à vigilância genômica, as linhagens em maior circulação são XBB.x (incluindo XBB.1.5) e BQ.1.x. No entanto, observa-se forte redução no número de amostras sequenciadas no país.
Até o momento existem 5 vacinas contra COVID-19 autorizadas no Brasil. Desde janeiro de 2021 já foram aplicadas 514.463.555 doses de vacinas monovalentes e desde fevereiro deste ano, 21.649.067 doses de vacinas bivalentes.
Quanto à SIM-P, foi registrado 1 novo caso em Minas Gerais. Para a SIM-A, nenhum caso novo foi notificado no período.
Em resumo, o cenário da COVID-19 no Brasil vem apresentando queda nos indicadores, contudo é necessário manter as ações de vigilância para monitoramento e detecção precoce de possíveis mudanças no panorama, considerando a circulação contínua do vírus.
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Quais são as principais estratégias de resposta à pandemia no Brasil?
A articulação dos componentes de vigilância epidemiológica, laboratorial, genômica e vacinação contra a doença. O monitoramento integrado destes aspectos permite acompanhar a situação e evolução da pandemia no país.A atenção à saúde da população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), com a organização da rede assistencial para atendimento dos casos leves e graves da doença.A vigilância epidemiológica por meio dos sistemas de notificação como e-SUS Notifica e Sivep-Gripe, que acompanham respectivamente os casos não graves e graves (Síndrome Respiratória Aguda Grave).A vigilância laboratorial, que monitora os resultados dos exames de detecção do vírus por meio do sistema GAL.A vigilância genômica, que por meio do sequenciamento de amostras permite verificar as linhagens em circulação e identificar possíveis novas variantes.A imunização da população por meio da vacinação, com o acompanhamento da aplicação das doses e cobertura vacinal.
Quais são as linhagens do vírus que estão em circulação no Brasil?
Segundo o boletim, as linhagens de maior proporção circulando no País atualmente, considerando a data de coleta das amostras submetidas na plataforma Gisaid, são:
XBB.x (incluindo a XBB.1.5)
BQ.1.x
O boletim ressalta que tem sido observada uma forte redução no número de sequenciamentos genômicos de amostras do SARS-CoV-2 realizados no Brasil e compartilhados nessa plataforma, o que dificulta um mapeamento mais preciso das linhagens em circulação no momento.
Contudo, com base nos dados disponíveis até o momento da publicação do boletim, as linhagens predominantes identificadas foram a XBB.x e suas sublinhagens, como a XBB.1.5, além da linhagem BQ.1.x e suas variáveis. Essas informações são importantes para o monitoramento da situação genômica do vírus e detecção precoce de possíveis novas variantes que possam surgir e impactar o cenário epidemiológico.
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NOTA
É importante compreender que esse boletim traz dados com defasagem, pois traz as informações atualizadas até a SE 26 de junho de 2023. Contudo, a data da publicação não está clara. Algumas considerações:
Trazer dados recentes até 1o de julho poderia mostrar se a queda nos indicadores se manteve ou se houve alteração no cenário. Uma atualização mais próxima ao fim do mês seria desejável.
A defasagem entre o período dos dados e a divulgação dificulta tomar decisões com base nas informações mais recentes. Pode haver mudanças no cenário em até um mês que não estejam evidenciadas.
Não está claro o motivo da defasagem, se eventuais dificuldades no fluxo de dados ou se trata da periodicidade mesmo. Uma divulgação quinzenal ou na 3a semana poderia dar visão mais atualizada.
Para monitoramento em saúde pública, dados mais próximos do tempo real são essenciais para identificar mudanças rápidas no cenário e readequar ações se necessário. Uma defasagem grande diminui a capacidade de resposta.
Futuramente seria importante trazer uma data de corte mais próxima e dizer explicitamente quando o boletim foi publicado, para melhor contextualizar o leitor sobre a atualidade dos dados.
Portanto, embora tragam informações relevantes, os dados apresentados parecem defasados, o que diminui a capacidade de monitoramento em tempo mais oportuno. Uma maior periodicidade e data de corte mais recente melhoraria a análise do cenário.
Qual é a periodicidade atual da divulgação dos dados?
Segundo as informações presentes no boletim, o Ministério da Saúde passou a publicar o boletim epidemiológico da covid-19 em 2023 com periodicidade mensal e em novo formato.
Ou seja, atualmente o boletim deveria ser divulgado a cada mês, com dados atualizados até a última semana epidemiológica do mês de análise. No caso deste boletim específico, traz as informações até a SE 26 de junho de 2023.
Anteriormente, os dados vinham sendo atualizados diariamente e disponibilizados nos painéis do LocalizaSUS e do próprio Coronavírus.
Mas a partir de março de 2023, houve uma pactuação na CIT (Comissão Intergestores Tripartite) para que o envio das informações pelas secretarias estaduais de saúde ao Ministério passasse a ser semanal, e não mais diário.
Portanto, de acordo com o documento, a periodicidade adotada atualmente deveria ser mensal para a divulgação do boletim epidemiológico, trazendo os dados consolidados da última semana epidemiológica de cada mês.
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