À procura dos segredos do universo primordial: o projeto Cosmic Explorer para mapear as ondas gravitacionais desde a formação das primeiras galáxias
Cientistas do MIT anunciaram planos para construir um novo e avançado detector de ondas gravitacionais chamado Cosmic Explorer. Apesar dos avanços dos atuais observatórios LIGO e Virgo, este novo detector terá sensibilidade dez vezes maior e poderá revelar eventos cosmologicos ainda mais antigos.
Nos próximos três anos, a National Science Foundation financiará sua construção. O Cosmic Explorer consistirá em dois braços de interferômetro lasers de 40 quilômetros cada, dez vezes maior que os atuais detectores. Isso permitirá detectar ondulações gravitacionais provenientes de distâncias muito maiores no espaço-tempo.
O observatório MIT LIGO em Livingston, EUA. |
O detector funcionará mediando a diferença no tempo de chegada de lasers enviados e recebidos por seus braços, revelando eventual distorções causadas pela passagem de ondas gravitacionais. Espera-se que identifique eventos energéticos capazes de curvar o espaço-tempo, como colisões de estrelas de nêutrons e buracos negros.
Estes eventos foram os primeiros detectados pelo LIGO em 2015, permitindo medir a velocidade e energia envolvidas. Posteriormente, estudos revelaram outros eventos a bilhões de anos-luz. Contudo, o Cosmic Explorer terá sensibilidade para rastrear ondulações ainda mais antigas, lançando luz sobre a formação das primeiras galáxias.
Além disso, os cientistas têm convertido dados de ondas gravitacionais em sinais sonorizados, trazendo evidências empíricas para testar a relatividade geral. O avanço de detectores globais como Virgo e KAGRA também ampliaram as descobertas, mas o Cosmic Explorer levará esse programa a um novo nível.
Seu tamanho sem precedentes permitirá a detecção de ondulações provenientes do universo jovem, revelando processos como a formação das primeiras estruturas após o Big Bang. Isso pode lançar nova luz sobre o início do cosmos e como ele evoluiu nas épocas mais remotas.
Os diretores do projeto estão otimistas que o Cosmic Explorer ampliará drasticamente nossa compreensão dos eventos cósmicos mais energéticos. Ao analisar colisões a bilhões de anos-luz de distância, poderá revelar pistas sobre os primórdios do universo observável. Trata-se de um grande avanço na observação empírica da relatividade geral e na pesquisa dos mistérios do cosmos primordial.
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