H1N1 |
A Duke-NUS Medical School e outras instituições de pesquisa conduziram um estudo de vários meses em 2022, que revelou a identificação de várias novas cepas de vírus da gripe suína em porcos no Camboja. Essas descobertas representam um potencial risco de pandemia e destacam a necessidade urgente de um sistema de vigilância mais robusto para identificar novos vírus e avaliar seu potencial de transmissão antes que se tornem uma grande ameaça.
Coleta de Dados Abrangente
Para chegar a essas conclusões, a equipe de pesquisa realizou uma coleta abrangente de dados. Eles coletaram mais de 4.000 esfregaços nasais de porcos em 18 matadouros localizados em quatro províncias do Camboja. Surpreendentemente, cerca de 2% dos porcos testados, o que equivale a 72 porcos, apresentaram resultados positivos para cepas virais da gripe A.
Diversidade de Cepas Influenza A
O estudo identificou nove grupos distintos de vírus influenza A nos casos positivos. Entre essas cepas, algumas continham múltiplas linhagens H3 que foram transmitidas de humanos para porcos e circularam sem serem detectadas nesses animais por cerca de 10 anos. Isso inclui o subtipo H1N1, que causou a pandemia de gripe suína em 2009.
Vírus Sazonais e Novas Variantes
Além das cepas transmitidas de humanos para porcos, a equipe detectou dois vírus sazonais em porcos de três províncias do Camboja, que provavelmente se originaram da Tailândia. Mas talvez uma das descobertas mais intrigantes tenha sido a identificação de uma nova variante europeia do H1N2 em porcos cambojanos. Essa variante, surpreendentemente, possuía genes norte-americanos. A análise genômica dessa cepa sugere que ela circula em porcos cambojanos desde 2014, embora esta seja a primeira vez que tenha sido identificada.
Ligação entre a China e o Sudeste Asiático
Os cientistas também estabeleceram uma ligação crucial entre os vírus da gripe suína europeia e a China central e sudeste da Ásia. Descobriu-se que a China central tem sido a principal fonte de transmissão do vírus da gripe suína semelhante ao europeu na região desde 2010. Essas cepas têm se espalhado pela China e para outros países do Sudeste Asiático, como o próprio Camboja.
Complexidade Genômica e Região Crítica
As descobertas deste estudo revelam o cenário genômico complexo e oculto da evolução do vírus da gripe suína no Sudeste Asiático. Isso destaca a região como um ponto crítico para a diversidade de vírus e a necessidade urgente de monitoramento e vigilância contínuos para prevenir a emergência de novas ameaças à saúde global.
Em resumo, a pesquisa realizada pelas equipes da Duke-NUS Medical School e outras instituições revelou a presença de novas cepas de vírus da gripe suína no Camboja, algumas das quais representam um potencial risco de pandemia. Isso enfatiza a importância de uma vigilância eficaz e medidas preventivas para enfrentar essa ameaça à saúde pública.
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FAQs sobre Novas Cepas de Vírus da Gripe Suína no Camboja
1. O que são cepas virais da gripe A?
Cepas virais da gripe A são variantes do vírus da gripe A, que afeta tanto humanos quanto porcos. Essas cepas podem se tornar preocupantes quando apresentam mutações que as tornam mais transmissíveis ou letais.
2. Por que as cepas transmitidas de humanos para porcos são um problema?
Cepas que são transmitidas de humanos para porcos podem adquirir novas características e representar um risco de pandemia. Isso ocorre porque os vírus podem se adaptar e se espalhar mais facilmente entre as populações.
3. Como as novas cepas de gripe suína são monitoradas?
As novas cepas de gripe suína são monitoradas por meio de vigilância em porcos e aves, além de análises genômicas para identificar qualquer variação genética que possa aumentar o risco para os humanos.
4. Qual é o papel da China na disseminação das cepas da gripe suína na região?
A China central tem sido identificada como a principal fonte de transmissão de cepas da gripe suína semelhantes às europeias no Sudeste Asiático, contribuindo para sua disseminação na região.
5. O que podemos fazer para prevenir uma potencial pandemia de gripe suína?
A prevenção envolve a vigilância contínua, a vacinação de porcos e, quando necessário, a adaptação das vacinas humanas para abordar novas cepas emergentes. Além disso, a cooperação internacional é fundamental para enfrentar essa ameaça global.
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