Mulheres iranianas caminham nas ruas durante o renascimento da polícia moral em Teerã, Irã, 16 de julho de 2023. |
A Amnistia Internacional condenou veementemente a nova lei iraniana relativa ao hijab, que imporá penalidades severas e aumentará as penas de prisão e multas por desafiar o uso obrigatório do véu.
Eis os principais pontos relacionados a esta questão:
Conteúdo da Lei: O projeto de lei, apelidado de "Hijab e Castidade", foi aprovado para um "teste de três anos" no Irã. Ele impõe medidas rigorosas para fazer cumprir o uso obrigatório do hijab (véu) por mulheres e aumenta as penalidades por seu não cumprimento.
Censura e Controle: A nova lei intensificará a vigilância e o policiamento dos corpos das mulheres, forçando vários órgãos políticos, de segurança e administrativos a monitorar estritamente o cumprimento das leis de uso obrigatório do véu e controlar a vida das mulheres e meninas.
Origens do Projeto de Lei: O projeto de lei foi originalmente composto por 15 artigos e enviado ao parlamento pelo governo de Ebrahim Raisi. No entanto, foi expandido para incluir 70 artigos após meses de protestos em todo o país, desencadeados pela morte de Mahsa Amini, uma jovem de 22 anos que morreu sob custódia policial supostamente por violar as regras do hijab.
Movimento de Resistência: Após a morte de Mahsa Amini, surgiu o movimento "Mulheres, Vida, Liberdade", levando dezenas de milhares de mulheres a desafiarem o uso obrigatório do hijab. O governo iraniano busca criminalizar esse desafio, mas enfrenta complicações ao fazê-lo, pois nenhum ramo do governo quer assumir a responsabilidade pelas possíveis complicações sociais decorrentes dessa ação.
Condenação Internacional: A Amnistia Internacional e outras organizações de direitos humanos condenaram a nova lei como um ataque aos direitos das mulheres. Elas apelam à comunidade global para pressionar as autoridades iranianas a revogar o projeto de lei e abolir todas as leis discriminatórias relacionadas ao uso obrigatório do véu.
Preocupações das Nações Unidas: Tanto a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas quanto a Missão Internacional Independente de Apuração de Fatos da ONU sobre o Irã expressaram preocupações sobre as consequências desta lei para os direitos e liberdades das mulheres iranianas.
A implementação deste projeto de lei é vista como uma ameaça aos direitos das mulheres no Irã e poderia resultar em um aumento da violência, assédio e detenções arbitrárias de mulheres e meninas. A comunidade internacional está sendo instada a tomar medidas para responsabilizar o Irã por violações generalizadas e sistemáticas dos direitos das mulheres.
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