- As atrocidades continuam e se espalham na Etiópia
- Slogans e realidade do G20
- Como a Rússia ignora suas bombas coletivas na Ucrânia
Após a assinatura de um acordo de "cessação das hostilidades" na região de Tigray, na Etiópia, a esperança de encerrar o brutal conflito de dois anos foi frustrada, pois graves abusos, incluindo assassinatos e violência sexual, continuaram a ocorrer. As forças da Eritreia permanecem na região, bloqueando a assistência humanitária e envolvidas em saques e sequestros. Em Tigray Ocidental, as autoridades regionais Amhara e as milícias Fano continuaram a campanha de limpeza étnica, expulsando à força os Tigrayans. A insegurança e os abusos também se espalharam para outras partes da Etiópia, incluindo Amhara e Oromia, onde ocorreram detenções arbitrárias, execuções sumárias e massacres em grande escala.
O acordo de cessação das hostilidades em Tigray carece de detalhes sobre como responsabilizar os perpetradores dos abusos, e há pouca vontade política nacional de garantir justiça abrangente e reparação às vítimas. Nesse contexto, é urgente que haja atenção e investigações internacionais.
A Comissão Internacional de Peritos em Direitos Humanos na Etiópia (ICHREE), criada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, é a única entidade com o mandato e a experiência para investigar de forma independente os abusos na Etiópia desde novembro de 2020. No entanto, seu mandato está prestes a expirar em setembro de 2023. Portanto, é crucial que o Conselho de Direitos Humanos da ONU renove o mandato da ICHREE em sua próxima sessão para que continue seu trabalho de investigação e coleta de provas.
Quanto à Cúpula do G20 na Índia, embora as autoridades estejam fazendo esforços para apresentar uma imagem forte do país, é importante questionar o que será alcançado neste encontro que reúne líderes de nações que representam uma grande parte da população mundial, PIB global e emissões de gases de efeito estufa. O lema da cúpula, "Uma Terra, Uma Família, Um Futuro", precisa ser respaldado por ações concretas em questões como a crise climática, crises de dívida, proteção social, segurança alimentar e direitos humanos em geral. Isso implica que os governos do G20 devem também abordar suas próprias falhas em direitos humanos internos, pois todos os membros do G20 têm trabalho a fazer nesse aspecto.
Quanto à Rússia, apesar da cobertura da mídia internacional sobre munições cluster em todo o mundo, a mídia controlada pelo Estado russo evitou mencionar o uso repetido dessas munições pela Rússia na Ucrânia, que causou vítimas civis graves.
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