Intensificação da vigilância da febre maculosa brasileira no estado do Rio de Janeiro
Doença já deixou 3 mortos em 2023 e letalidade alcança 30% |
Número de casos da febre maculosa sobe em junho e mobiliza ações no interior do RJ
Os principais pontos sobre o monitoramento da Febre Maculosa Brasileira (FMB) no estado do Rio de Janeiro até agosto de 2023:
Foram notificados 225 casos suspeitos, com 23 internações e 8 casos confirmados laboratorialmente.
O número de casos notificados aumentou significativamente em junho, chegando a 58.
Quanto à letalidade, dos 3 óbitos confirmados, 2 ocorreram em julho e 1 em agosto, resultando em uma letalidade de 30% entre os casos confirmados.
A maioria dos casos confirmados é do sexo masculino e estão nas faixas etárias de 50 a 59 anos e de 20 a 29 anos.
As regiões com mais casos confirmados foram Noroeste e Serrana.
Dos 8 casos confirmados, 5 resultaram em internação hospitalar.
Os principais locais prováveis de infecção foram dentro do estado do Rio de Janeiro.
Portanto, os dados indicam surto da doença principalmente nas regiões Noroeste e Serrana até agosto. É importante continuar o monitoramento para orientar ações de prevenção e controle no estado.
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Quais são os sintomas da febre maculosa brasileira e como ela é transmitida?
De acordo com o ALERTA FMB Nº 001/2023 ,INTENSIFICAÇÃO DA VIGILÂNCIA DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO , os sintomas da febre maculosa brasileira incluem febre de início súbito, cefaleia, mialgia e, em alguns casos, exantema maculopapular e manifestações hemorrágicas. A doença é transmitida pela picada do carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Além disso, o texto menciona que a doença pode ser contraída por contato com animais domésticos e/ou silvestres e/ou ter frequentado área sabidamente de transmissão de febre maculosa.
De acordo com os dados epidemiológicos e as características do ciclo de transmissão da febre maculosa, podemos dizer que o período de maior risco de infecção pela doença no estado do Rio de Janeiro compreende os meses de abril a outubro.
Neste intervalo de tempo, que engloba parte da primavera, o verão e início do outono, as condições climáticas se tornam ainda mais propícias para a disseminação do rickettsia rickettsii, bactéria causadora da febre maculosa.
Isso porque o clima quente e úmido propicia a proliferação da carraxa-estrela, principal vetor da doença, além de fazer com que estas carraças fiquem mais ativas na busca por hospedeiros.
Outro fator relevante é que nesta época animais silvestres reservatórios, como capivaras e veados, tendem a circular com maior frequência pelas áreas de mata facilitando o ciclo de transmissão do microrganismo.
Portanto, as autoridades de saúde costumam direcionar os principais esforços de vigilância epidemiológica e ações educativas de prevenção justamente para os meses de abril a outubro, período em que a população apresenta maior suscetibilidade à infecção pela bactéria R. rickettsii devido às características climáticas e ecológicas mencionadas.
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Quais são as áreas de maior risco de transmissão da doença no estado do Rio de Janeiro?
Conforme o relatório, a febre maculosa brasileira ocorre em todo o estado do Rio de Janeiro, mas a maior concentração de casos é observada nas regiões Noroeste, Serrana, Centro-Sul, Médio-Paraíba e Baía de Ilha Grande. Portanto, essas áreas são consideradas de maior risco de transmissão da doença.
Como posso me proteger contra a febre maculosa brasileira e o que devo fazer se suspeitar de ter contraído a doença?
O relatório apresenta algumas medidas gerais de proteção para a população, que incluem:
- Evitar contato com carrapatos;
- Usar roupas claras e adequadas para atividades em áreas de mata;
- Usar repelentes de insetos;
- Vistoriar o corpo em busca de carrapatos após atividades em áreas de mata;
- Manter quintais e jardins limpos e livres de entulhos e materiais que possam servir de abrigo para animais silvestres;
- Proteger animais domésticos com produtos carrapaticidas.
Caso suspeite de ter contraído a doença, é importante procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para a recuperação do paciente. O informe menciona que o isolamento do agente etiológico é feito a partir do sangue (coágulo) ou de fragmentos de tecidos (pele e pulmão obtidos por biopsia) ou de órgãos (pulmão, baço, fígado obtidos por necropsia), além do carrapato retirado do paciente.
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