Dengue |
A dengue continua a ser uma arbovirose de grande preocupação na Região das Américas, com epidemias recorrentes a cada 3-5 anos. O pico de casos ocorreu em 2019, quando mais de 3,1 milhões de casos foram notificados, resultando em 28.203 casos graves e 1.823 óbitos. Em 2022, a Região enfrentou o terceiro maior ano em número de casos de dengue, superado apenas por 2016 e 2019.
O Cenário em 2023
Em 2023, de acordo com os dados até a Semana Epidemiológica 35, a Região das Américas notificou 3.407.921 casos de dengue, com uma taxa de incidência cumulativa de 343 casos por 100.000 habitantes. As maiores taxas de incidência cumulativa foram observadas no Cone Sul, na sub-região andina e no Istmo Centro Americano e México.
Dos 3.407.921 casos notificados em 2023, 46% foram confirmados laboratorialmente e 0,14% foram classificados como casos graves de dengue.
Principais Países Afetados
O Brasil lidera em número de casos de dengue em 2023, com 2.569.746 notificações, seguido pelo Peru, com 235.014 casos até a Semana Epidemiológica 32, e pela Bolívia, com 137.110 casos.
Quanto aos casos graves de dengue, Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e México lideram em notificações.
Mortalidade na Região
Em 2023, até a Semana Epidemiológica 35, foram registradas 1.612 mortes na Região, com uma taxa de letalidade de 0,047%. Esses óbitos são um lembrete de que a dengue pode evoluir para uma condição grave, destacando a importância da vigilância e da resposta rápida.
Istmo Centro Americano e México
A sub-região do Istmo Centro Americano e México também enfrentou um desafio significativo em 2023. Entre a Semana Epidemiológica 1 e a Semana Epidemiológica 35, foram notificados 226.183 casos de dengue, com uma taxa de incidência cumulativa de 123,6 casos por 100.000 habitantes. A Nicarágua, Belize, Panamá e Honduras foram os países com as taxas de incidência cumulativa mais elevadas.
Sorotipos do Vírus da Dengue
Os quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4) estão presentes na sub-região do Istmo Centro Americano e México. A circulação simultânea de todos esses sorotipos foi detectada na Costa Rica, Guatemala, Honduras e Nicarágua, enquanto o Panamá e o México relataram a circulação dos sorotipos DENV1, DENV2 e DENV3.
Principais Destaques na Sub-região
Costa Rica: Até a Semana Epidemiológica 34 de 2023, foram notificados 8.261 casos de dengue, com 11,1% confirmados laboratorialmente. Os casos notificados aumentaram significativamente em comparação com o mesmo período de 2022 e a média dos últimos 5 anos. Não houve registro de óbitos até o momento.
Guatemala: Até a Semana Epidemiológica 34 de 2023, foram notificados 14.299 casos de dengue, com 14,2% confirmados laboratorialmente. O número de casos notificados aumentou consideravelmente em comparação com 2022 e a média dos últimos 5 anos. Houve 36 casos classificados como dengue grave e 28 óbitos registrados.
México: Até a Semana Epidemiológica 35 de 2023, foram notificados 86.398 casos de dengue, com 17,3% confirmados laboratorialmente. Os casos triplicaram em comparação com o mesmo período de 2022. Foram registrados 445 casos graves e 30 óbitos.
Nicarágua: Até a Semana Epidemiológica 36 de 2023, foram notificados 94.576 casos de dengue, com 2,95% confirmados laboratorialmente. Houve 12 casos classificados como dengue grave e um óbito registrado.
Sub-região do Caribe
A Sub-região do Caribe também enfrentou desafios relacionados à dengue. Entre a Semana Epidemiológica 1 e a Semana Epidemiológica 35 de 2023, foram notificados 14.985 casos de dengue, com taxas de incidência cumulativa variando entre as áreas do Caribe Latino e não latino.
Martinica, São Bartolomeu, Guadalupe e Granada apresentaram as taxas de incidência cumulativa mais elevadas na Sub-região do Caribe.
Situação nos Estados Unidos da América
Nos Estados Unidos, foram notificados 794 casos de dengue em 2023, sendo 47,1% deles casos autóctones em Porto Rico, Flórida e Texas. A Flórida relatou 212 casos com histórico recente de viagem e 13 casos sem histórico de viagem.
Conclusão
A dengue continua a ser um desafio de saúde pública na Região das Américas, com números significativos de casos e óbitos notificados em 2023. A vigilância, prevenção e resposta eficazes são fundamentais para controlar a disseminação da doença e minimizar seu impacto na população.
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