Crise no Sudão: violência, fome e deslocamento forçado em escala alarmante
Neste comunicado conjunto, mais de 50 organizações humanitárias e de direitos humanos expressam profunda preocupação com a crise no Sudão. Destacam a escalada dos conflitos, a violência sexual brutal, os ataques indiscriminados contra civis e a repressão da liberdade de imprensa e dos defensores dos direitos humanos. Alertam que o país está à beira de atrocidades em massa. Desde o início dos conflitos em abril, mais de cinco milhões de pessoas foram deslocadas, muitas vivendo em condições precárias em campos com pouca assistência humanitária.
Sudão: insegurança alimentar e violência empurram milhões à beira da fome |
A crise alimentar é grave, com mais de 20 milhões de sudaneses enfrentando insegurança alimentar aguda e 6 milhões à beira da fome, incluindo o trágico número de 498 crianças mortas de fome. O sistema de saúde também foi prejudicado, com 80% dos principais hospitais do país fora de serviço.
O comunicado destaca o discurso de ódio e a violência étnica, que aumentaram com a polarização da sociedade sudanesa. Eles pedem uma abordagem unificada que dê voz aos civis sudaneses, incluindo mulheres, jovens e grupos historicamente marginalizados.
As organizações apelam por mais ajuda, solidariedade e atenção à crise no Sudão, enfatizando que o apelo humanitário das Nações Unidas está subfinanciado, e as partes beligerantes continuam a dificultar a entrega segura de ajuda. Exortam os doadores a aumentar o financiamento para organizações locais e internacionais que trabalham na região.
Por fim, pedem que o Conselho de Segurança da ONU aja com urgência para aprovar uma resolução que desafie a impunidade, garanta o acesso humanitário e proteja os vulneráveis no Sudão, advertindo que as consequências da inação são demasiado graves para imaginar.
Signatários deste comunicado são várias organizações humanitárias e de direitos humanos, listadas em ordem alfabética.
- Act for Sudan, Eric Cohen, Co-Founder
- African Centre for Justice and Peace Studies, Mossaad Mohamed Ali, Executive Director
- Africans for the Horn of Africa, Stella Ndirangu, Coordinator
- Amnesty International, Agnes Callamard, Secretary General
- Association of Sudanese-American Professors in America (ASAPA), Beckry Abdel-Magid, Secretary
- Atrocities Watch, Dismas Nkunda, CEO
- Cairo Institute for Human Rights Studies, Bahey El Din Hassan, Director
- Carter Center, Paige Alexander, CEO
- Center for Civilians in Conflict (CIVIC), Udo Jude Ilo, Executive Director
- Center for Peace Building and Democracy in Liberia (CEPEBUD-Liberia), Florence N. Flomo, Executive Director
- Committee to Protect Journalists, Jodie Ginsberg, President
- Consortium on Gender, Security and Human Rights, Carol Cohn, Director
- Darfur Diaspora Association Group in the United Kingdom, Abdallah Idriss, Director
- Darfur Women Action Group, Niemat Ahmadi, Founder and President
- DefendDefenders, Hassan Shire, Executive Director
- EG Justice, Tutu Alicante, Executive Director
- Freedom House, Michael J. Abramowitz, President
- Genocide Alert, Gregor Hoffman, Chairman
- George W. Bush Institute, David Kramer, Executive Director
- Global Centre for the Responsibility to Protect, Savita Pawnday, Executive Director
- Global Survivors Fund, Dennis Mukwege, President
- GOAL, Siobhán Walsh, CEO
- HIAS, Mark Hetfield, President & CEO
- HUDO Centre, Bushra Gamar, Executive Director
- Human Rights Watch, Tirana Hassan, Executive Director
- iACT, Sara-Christine Dallain, Executive Director
- Institute for Genocide and Mass Atrocity Prevention at Binghamton University, Kerry Whigham, Co-Director
- InterAction, Anne Lynam Goddard, Interim President and CEO
- International Federation for Human Rights (FIDH), Eleonore Morel, CEO
- International Rescue Committee, David Miliband, President & CEO
- Jacob Blaustein Institute for the Advancement of Human Rights, Felice Gaer, Director
- Legal Action Worldwide, Antonia Mulvey, Founder and Executive Director
- MADRE, Yifat Susskind, Executive Director
- Mercy Corps, Tjada D’Oyen McKenna, Chief Executive Officer
- Montreal Institute for Genocide and Human Rights Studies at Concordia University, Kyle Matthews, Executive Director
- Never Again Coalition, Lauren Fortgang, Director
- No Business with Genocide, Simon Billenness, Director
- Nobel Women’s Initiative, Maria Butler, Executive Director
- Nonviolent Peaceforce, Tiffany Easthom, Executive Director
- Norwegian Refugee Council, Jan Egeland, Secretary General
- Open Society Foundations, Mark Malloch-Brown, President
- OutRight International, Maria Sjödin, Executive Director
- Physicians for Human Rights, Saman Zia-Zarifi, Executive Director
- Plan International, Stephen Omollo, CEO
- Project Expedite Justice, Cynthia Tai, Executive Director
- Public International Law & Policy Group, Paul R. Williams, President
- Refugees International, Jeremy Konyndyk, President
- Regional Centre for Training and Development of Civil Society, Mutaal Girshab, Director General
- Society for Threatened Peoples, Roman Kühn, Director
- Sudan Transparency and Policy Tracker, Suliman Baldo, Executive Director
- Sudan Unlimited, Esther Sprague, Founder and Director
- Sudanese American Public Affairs Association, Fareed Zein, Board Chairman
- The Sentry, John Prendergast, Co-Founder
- Torture Abolition and Survivors Support Coalition (TASSC), Aymen Tabir, Executive Director
- US-Educated Sudanese Association (USESA), Samah Salman, President
- Vital Voices, Alyse Nelson, President & CEO
- World Federalist Movement Canada, Alexandre MacIsaac, Executive Director
- World Federalist Movement/Institute for Global Policy (WFM/IGP), Amy Oloo, Consulting Executive Director
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