Suplementação de vitaminas C e D na quimioterapia para Leucemia Mieloide Aguda: um estudo promissor
Suplementação de vitamina C e D na leucemia mieloide aguda |
A leucemia mieloide aguda (LMA) é uma condição desafiadora que exige abordagens inovadoras para melhorar os resultados do tratamento. Recentemente, um estudo publicado online em 6 de setembro no periódico Blood Advances trouxe à tona uma perspectiva intrigante: a suplementação com vitaminas C e D durante a quimioterapia pode oferecer melhorias, embora não pareça impactar a sobrevida global (SG) dos pacientes.
O Estudo e seus Protagonistas
O estudo foi liderado pelo Dr. Pierre Luc Mouchel, do Centre Hospitalier Universitaire de Toulouse, na França, juntamente com uma equipe de pesquisadores dedicados. Eles buscaram avaliar os efeitos da suplementação com vitaminas C e D como parte do tratamento de suporte para pacientes com LMA, uma mudança de prática introduzida em 2018. No total, 431 pacientes foram incluídos no estudo, compreendendo dois grupos: aqueles que receberam suplementação (169 pacientes) e aqueles que não receberam (262 pacientes).
Resultados Promissores e Descobertas Notáveis
Os resultados do estudo revelaram algumas descobertas notáveis. No grupo que recebeu suplementação, os níveis de vitamina D aumentaram significativamente após a recuperação da fase de indução, em comparação com os níveis no momento do diagnóstico. Além disso, os níveis pré-transplante foram consideravelmente mais elevados no grupo de suplementação em comparação com o grupo de controle, com uma mediana de 33 ng/mL versus 19 ng/mL, respectivamente.
Impacto sobre Complicações e Sobrevida Global
Uma das descobertas mais interessantes foi a diminuição das taxas de infecção bacteriana ou fúngica, hemorragia e síndrome de ativação de macrófagos no grupo de pacientes que receberam suplementação durante a fase de indução da quimioterapia. Isso sugere que a suplementação pode contribuir para reduzir eventos adversos associados à quimioterapia intensiva, o que é um benefício significativo para os pacientes.
Entretanto, é importante observar que a suplementação de vitaminas C e D não pareceu ter impacto na taxa de resposta ao tratamento, na incidência de recaídas ou na sobrevida global dos pacientes.
Perspectivas e Reflexões
O coautor do estudo, Dr. Christian Récher, do Instituto Universitário do Câncer de Toulouse, enfatizou que "mostramos que a suplementação é viável e segura e pode ajudar a reduzir alguns eventos adversos associados à quimioterapia intensiva, o que é um claro benefício para os pacientes."
Este estudo abre uma nova janela de oportunidade no tratamento da LMA e destaca a importância da pesquisa contínua para aprimorar os resultados e a qualidade de vida dos pacientes.
Vínculos com a Indústria Farmacêutica
Vale ressaltar que vários autores do estudo revelaram vínculos com a indústria farmacêutica, destacando a necessidade de transparência e vigilância na condução de pesquisas médicas.
Este estudo oferece uma visão instigante sobre o papel das vitaminas C e D como parte do tratamento de suporte para pacientes com LMA. Embora não tenha impactado a sobrevida global, os benefícios em termos de redução de eventos adversos são promissores. No entanto, são necessárias mais pesquisas para entender completamente o potencial dessas vitaminas no contexto da LMA.
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