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Autoridades de saúde agem para controlar Surto de Sarampo na região de Nizhny Novgorod |
Um surto de sarampo ocorreu na aldeia de Maloye Tumanovo, na região de Nizhny Novgorod, Rússia, com quase 100 pessoas afetadas, principalmente membros da comunidade cigana. O surto foi registrado apesar dos esforços das autoridades de saúde para conter a doença.
O surto de sarampo foi identificado na região de Nizhny Novgorod, especificamente na aldeia de Maloye Tumanovo. Cerca de 100 pessoas adoeceram, a maioria das quais faz parte da comunidade cigana local. Surpreendentemente, nenhum dos afetados estava registrado em clínicas locais ou havia sido vacinado contra o sarampo. Além disso, após adoecerem, muitos não procuraram imediatamente assistência médica.
Os primeiros 19 casos da doença foram identificados quando equipes médicas visitaram a aldeia. Isso levou ao surto de 93 casos, não devido à falta de resposta das autoridades de saúde, mas porque muitos moradores da aldeia demoraram a buscar ajuda médica, permitindo que o vírus se espalhasse.
Natalya Sadykova, vice-chefe do Escritório Rospotrebnadzor na região de Nizhny Novgorod, enfatizou que o atraso na busca por assistência médica contribuiu para a propagação do sarampo na comunidade cigana. Ela explicou que o contato entre pessoas doentes e não vacinadas foi um fator-chave para o surto.
A maioria das crianças de Maloye Tumanovo frequentava escolas em aldeias vizinhas, mas a decisão de fechar as escolas não foi tomada imediatamente. Em vez disso, as escolas mudaram para o ensino à distância durante três semanas. Após a descoberta do vírus na aldeia e em comunidades próximas, mais de 400 pessoas foram vacinadas de forma urgente como medida preventiva.
Viktor Pokrovsky, diretor do Bolshoye Tumanovo MKU, informou que a vacinação foi realizada e que o número necessário de moradores foi isolado e hospitalizado, incluindo crianças e adultos. Todas essas pessoas agora foram vacinadas contra o sarampo.
É importante observar que a região de Nizhny Novgorod tem enfrentado um aumento nas recusas à vacinação de rotina nos últimos anos, representando uma séria ameaça à saúde pública. Portanto, é crucial realizar campanhas de informação e conscientização sobre a importância da vacinação, ao mesmo tempo em que combate a disseminação de informações falsas sobre os possíveis efeitos colaterais das vacinas.
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