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Surto de gripe aviária H5N1 afeta focas no estado de Washington
Autoridades confirmam casos de gripe aviária em três focas no Puget Sound
Autoridades de saúde animal dos EUA confirmaram que três focas encontradas no Puget Sound, estado de Washington, testaram positivo para a cepa altamente patogênica do vírus da gripe aviária H5N1. O surto já havia causado a morte de cerca de 1.700 aves marinhas nas ilhas Rat e Marrowstone desde meados do verão.
Como a gripe aviária H5N1 é uma zoonose, recomenda-se que as pessoas evitem contato com animais selvagens doentes ou mortos, para reduzir o risco de transmissão. Banhistas não devem se aproximar ou tocar em focas vivas ou mortas e manter distância mínima de 91 metros. Animais de estimação também devem ser mantidos longe.
No ano passado, um surto semelhante na costa do Maine levou a agência NOAA Fisheries a declarar um evento de mortalidade incomum de focas para investigação. Populações de focas em Puget Sound chegam a milhares e não devem ser drasticamente afetadas, mas o vírus destaca a complexidade de gerenciar doenças em vida selvagem.
Focas já foram diagnosticadas com gripe anteriormente, nos anos 1970 e 1980 nos EUA, e nos anos 1990 em Massachusetts. Fora dos EUA, casos foram registrados no Canadá, Rússia, Reino Unido e América do Sul.
Caso se encontre focas doentes ou mortas, deve-se ligar para a linha direta regional de encalhe ou relatar ao departamento de pesca do estado de Washington. Biólogos podem coletar amostras de carcaças quando recursos estiverem disponíveis, tomando precauções de segurança.
A NOAA Fisheries investiga os incidentes em parceria com outras agências, para entender a propagação do vírus entre aves e mamíferos marinhos e suas implicações. O surto inicial em Caspian Terns no Fort Flagler State Park pode agora ter infectado focas locais, colocando em risco espécies migratórias suscetíveis à medida que viajam para o sul.
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Algumas considerações adicionais sobre o surto de gripe aviária em focas no noroeste do Pacífico:
PONTOS-CHAVES
- Embora focas tenham sido infectadas antes, esta é a primeira vez que a cepa H5N1 altamente patogênica é detectada em mamíferos marinhos na costa oeste dos EUA. Isso demonstra a capacidade do vírus se adaptar a novos hospedeiros.
- A proximidade geográfica entre as ilhas onde o surto inicial em aves ocorreu e o local de encalhe das focas infectadas sugere uma transmissão direta do vírus de aves para mamíferos.
- Populações de focas são monitoradas e até o momento não há indícios de mortalidade em larga escala, porém o impacto a longo prazo permanece incerto. O vírus pode se espalhar para outras áreas.
- Além do risco à saúde pública, surtos de gripe aviária afetam ecossistemas marinhos de maneiras complexas, com potencial para alterar cadeias alimentares.
- A vigilância contínua é essencial para detectar novos casos em focas e outras espécies, mapear a disseminação do patógeno e orientar respostas de gerenciamento de doenças.
- Pesquisas adicionais sobre a fisiologia, imunidade e padrões de contato entre focas e aves podem ajudar a entender como ocorre a transmissão entre grupos.
- Parcerias interinstitucionais e o compartilhamento de dados entre agências de diferentes países são valiosos para uma abordagem coordenada no monitoramento de doenças de vida selvagem.
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