Baixa Saxônia |
A disseminação do hantavírus está se tornando uma preocupação crescente, com um distrito em particular sendo afetado de forma notável.
De acordo com o Gabinete de Saúde do Estado da Baixa Saxônia (LNGA), o número de infecções por hantavírus na Baixa Saxônia em 2023 superou significativamente o registrado no ano anterior, em 2022. Até o momento, foram relatados um total de 67 casos, em comparação com apenas 17 no ano anterior. O LNGA alerta que um distrito específico em nossa região apresenta um risco médio.
A avaliação aponta o risco médio para o distrito de Wolfenbüttel, enquanto a cidade de Wolfsburg apresenta um risco inferior. As demais cidades e distritos da região não figuram no mapa de alto risco, e, de acordo com o LNGA, são considerados de risco baixo.
A transmissão do vírus é atribuída a roedores, conforme esclarece o Centro Federal de Educação em Saúde (BZgA). Os patógenos são transmitidos aos seres humanos por roedores, principalmente o rato-do-banco e outros tipos de ratos. É importante notar que o contato direto com os animais ou suas excreções não é necessário para a transmissão. O patógeno pode ser inalado pelo ar ou entrar no organismo através de lesões na pele em contato com solo contaminado. Além disso, mordidas de roedores ou ingestão de alimentos contaminados com excrementos dos animais também representam riscos de contágio.
Os sintomas e tratamento associados ao hantavírus merecem atenção. Na Europa, o vírus não é transmitido de pessoa para pessoa, mas pode causar uma série de sintomas que levam a doenças graves. Os sintomas iniciais podem surgir após 2 a 4 semanas, embora, em alguns casos, a infecção possa ser assintomática. Entre os sintomas típicos, encontram-se febre, dores de cabeça, dores musculares, dor nos membros e sintomas semelhantes aos da gripe. Outros sintomas incluem tosse, irritação na garganta, visão turva, sensibilidade à luz, fortes dores abdominais, diarreia e vômitos, além de problemas circulatórios. Em casos graves, pode ocorrer disfunção renal, mas o BZgA ressalta que a recuperação completa é a norma e as mortes são raras.
Se os sintomas se manifestarem, é aconselhável procurar assistência médica para o tratamento. O isolamento não é necessário, uma vez que o hantavírus não é transmitido de pessoa para pessoa e não existe vacinação disponível.
O BZgA também oferece dicas importantes para a prevenção do hantavírus, incluindo a lavagem adequada das mãos após passar tempo ao ar livre ou em áreas onde roedores possam estar presentes. Além disso, é fundamental controlar a presença de roedores, especialmente em ambientes onde os seres humanos circulam, como porões e sótãos. Manter alimentos protegidos e bem armazenados para evitar atrair roedores é outra medida preventiva crucial, bem como a eliminação adequada de resíduos que possam servir como abrigo para esses animais. Evitar o contato com excrementos de roedores, em especial os de ratos, é altamente recomendado.
Caso seja necessário lidar com carcaças ou excrementos de roedores, é vital tomar precauções adicionais. Ventilação adequada e a utilização de máscaras respiratórias adequadas são essenciais, bem como o manuseio cuidadoso e a eliminação segura desses materiais. Lavar as mãos minuciosamente após o processo é fundamental.
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