Terroristas de Gaza, 4 de outubro de 2023 – dias antes da invasão do Hamas. |
Nas últimas semanas, novos detalhes vieram à tona sobre os acontecimentos que levaram à escalada do conflito israelense-palestino no início deste mês. De acordo com reportagens do Wall Street Journal, cerca de 500 combatentes palestinos teriam passado por treinamentos intensivos de combate naquele período, realizados pela unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã.
O Journal citou fontes de inteligência familiarizadas com o ataque para relatar que os combatentes receberam orientação da Força Quds, conhecida por seu alto nível de sofisticação e participação em operações militares por procuração do Irã no Oriente Médio. O foco dos treinamentos teria sido em táticas de resistência urbana, manejo de armamentos avançados e infiltração em território inimigo.
No dia 7 de outubro, dezenas destes combatentes então invadiram as fronteiras de Israel em diferentes frentes de ataque coordenadas. Imagens capturadas por drones mostraram postos de observação israelenses sendo atacados e destruídos. Alguns relatos indicam que grupos teriam voado parapentes e chegado de motocicletas, modus operandi não usual do Hamas mas comumente associado a milícias apoiadas por Teerã.
As revelações lançam nova luz sobre a capacitação tecnológica e tática empregada pelos militantes nesta ofensiva. No entanto, importantes autoridades norte-americanas, israelenses e até mesmo palestinas rapidamente negaram relatos iniciais que apontavam para envolvimento direto do Irã no planejamento do ataque.
Embora haja consenso de que o Irã vem apoiando o Hamas por anos — fornecendo armas, treinamento, recursos financeiros e conhecimento —, as fontes insistem em não haver provas concretas que Teerã deu aval ou participou ativamente desta operação específica.
O porta-voz do Hamas afirmou ontem que o grupo organizou seu ataque de maneira independente, com base em seus próprios interesses estratégicos. Apesar disso, analistas militares israelenses reconhecem que a ajuda tecnológica iraniana tem facilitado ataques cada vez mais sofisticados.
De acordo com um oficial do exército, "antes do conflito, o Irã auxiliava diretamente o Hamas com equipamentos, instrução tática avançada, inteligência e outros suprimentos. Mesmo agora, o Irã continua fornecendo informações de valor que elevam o nível dos ataques palestinos."
Apesar da negação de coordenação direta no episódio, é inegável a estreita parceria entre Teerã e grupos militantes na Palestina. A dependência mútua de recursos e orientação provavelmente garante influência iraniana sobre as estratégias e operações dessas facções nos confrontos com Israel, ainda que não se possa afirmar controle total sobre o desencadear de hostilidades. O assunto certamente demandará novas investigações e esclarecimentos.
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