Secretário Geral da ONU, Guterres |
Michael Oren
No sombrio cenário internacional, o discurso condenável proferido pelo Secretário-Geral da ONU trouxe à luz uma necessidade inescapável: a prontidão para a ação. Após o nefasto ataque de 7 de outubro, Israel, com os Estados Unidos a seu lado, coloca uma arma na mesa. No entanto, a hesitação persiste, permeando a liderança com uma aura de indecisão.
Os eventos que antecederam o fatídico 5 de junho de 1967 ecoam no presente. O "período de espera", marcado por dias intermináveis, viu os exércitos árabes se reunirem, lançando sombras de incerteza sobre a nação. As mães, pela primeira vez na história de Israel, clamaram para que seus filhos fossem à guerra. As palavras vacilantes do primeiro-ministro Levi Eshkol ecoaram no passado e ressurgem agora, enquanto a espera se estende, desgastando a moral da nação.
Os estrategistas americanos, ao aconselharem, evocam experiências passadas - as batalhas de Fallujah em 2004 e Mosul em 2017 no Iraque. No entanto, escolher o caminho de Mosul é negar a essência da resiliência israelense. Convocar 360 mil reservistas e, em seguida, despedi-los seria um golpe devastador na frente e na retaguarda, uma traição ao sacrifício de suas vidas e meios de subsistência.
Israel, aliado aos Estados Unidos, ergue a espada da justiça, mas a relutância em empunhá-la é uma traição ao poder dissuasivo. O silêncio, diante dos apelos para a ação, ecoa como fraqueza aos ouvidos dos que clamam por defesa. Não atirar, neste contexto, equivale a uma quebra flagrante do contrato social entre o Estado e seu povo.
O tempo de espera esvai-se. A legitimidade da existência de Israel como um refúgio seguro deve ser demonstrada. A hesitação apenas adia o inevitável, enquanto a comunidade internacional observa com um olhar crítico e a empatia se transforma em descrença.
O gatilho deve ser puxado, não em um ato de agressão, mas como um meio de reafirmar a força, proteger a nação e manter viva a esperança de paz em um cenário manchado pela violência. A inação agora ameaça não apenas a segurança física, mas também a coesão social que sustenta o tecido de Israel.
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📙 GLOSSÁRIO:
Michael Bornstein Oren, cujo nome em hebraico é מיכאל אורן, e nascido como Michael Scott Bornstein em 20 de maio de 1955, é uma personalidade multifacetada: diplomata, ensaísta, historiador, romancista e político de origem americana e israelense. Sua trajetória é marcada por uma série de realizações notáveis, que o estabeleceram como uma figura de grande influência tanto nos Estados Unidos quanto em Israel.
Oren desempenhou o papel de embaixador nos Estados Unidos entre 2009 e 2013, um período durante o qual ele se destacou por sua habilidade diplomática e visão perspicaz sobre as complexidades das relações entre os dois países. Além disso, ele foi um membro proeminente do Knesset, representando o partido Kulanu, e também ocupou a posição de vice-ministro no Gabinete do Primeiro Ministro. Sua carreira política foi marcada por um compromisso incansável com o avanço das relações entre Estados Unidos e Israel.
No mundo acadêmico, Oren é reconhecido por sua erudição e profundidade de conhecimento sobre a história do Oriente Médio. Ele é autor de várias obras renomadas, incluindo o best-seller do New York Times intitulado "Ally: My Journey Across the American-Israeli Divide", bem como "Power, Faith and Fantasy" e "Six Days of War: June 1967 and The Making of the Modern Middle East". Sua capacidade de articular os eventos históricos de forma envolvente e perspicaz rendeu-lhe prêmios prestigiados, como o Los Angeles Times History Book of the Year e o National Jewish Book Award.
Além de suas realizações como diplomata e autor prolífico, Oren também contribuiu para o campo acadêmico como professor. Ele lecionou em instituições de renome, incluindo as universidades de Harvard, Yale e Georgetown nos Estados Unidos, bem como nas universidades Ben-Gurion e Hebraicas em Israel. Sua paixão pelo ensino e sua habilidade em transmitir conhecimento foram evidentes em suas palestras inspiradoras e profundamente informadas.
Oren não apenas se destacou em sua carreira, mas também foi amplamente reconhecido por sua influência. O jornal The Forward o incluiu na lista dos cinco judeus americanos mais influentes, enquanto o The Jerusalem Post o nomeou como um dos dez judeus mais influentes do mundo. Seu impacto duradouro no cenário político e intelectual é um testemunho de sua dedicação e habilidades excepcionais.
Após sua aposentadoria como embaixador nos Estados Unidos em 2013, Oren continuou a moldar o cenário político israelense. Nas eleições israelenses de 2015, foi eleito para o Knesset pelo partido Kulanu, consolidando ainda mais sua posição como uma figura proeminente na política israelense.
Em resumo, Michael Bornstein Oren é muito mais do que uma figura pública; ele é um pensador profundo, um comunicador eloquente e um diplomata habilidoso, cujas contribuições para as relações internacionais e para o entendimento da história do Oriente Médio são inestimáveis. Seu legado perdurará como um exemplo inspirador para as gerações futuras.
🖥️ FONTES :
Com Agências :
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