Famílias de reféns criticam decisão do governo de permitir ajuda a Gaza via Egito
Grupo que representa parentes de cativos se irrita após acordo pressionado pelos EUA para deixar cerca de 20 caminhões de assistência humanitária no enclave com o apoio do Cairo
Famílias de civis sequestrados pela organização terrorista Hamas realizam uma conferência de imprensa em Tel Aviv, 14 de outubro de 2023. (Avshalom Sassoni/Flash90) |
As famílias dos israelenses mantidos em cativeiro pelo Hamas na Faixa de Gaza manifestaram indignação na quarta-feira após o pronunciamento do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Ele anunciou a permissão para que ajuda humanitária fosse transferida para o território através do Egito, sem ceder a qualquer demanda pelos seus entes queridos. A organização 'Bring Them Home Now', criada para representar os familiares dos sequestrados, emitiu um comunicado expressando sua revolta perante a decisão de permitir ajuda aos perpetradores do massacre em Gaza.
Esta medida foi uma resposta ao brutal ataque do Hamas em 7 de outubro, no qual cerca de 2.500 terroristas romperam a barreira de segurança israelense, causando uma série de mortes e sequestrando 199 reféns, incluindo crianças, bebês, mulheres, soldados, homens e idosos. O governo de Israel decidiu permitir a entrega de água, remédios e alimentos ao sul de Gaza, vindos do Egito, após estímulo do presidente dos EUA, Joe Biden.
No entanto, Netanyahu afirmou que a assistência humanitária não poderá chegar às mãos do Hamas. Ele discutiu três pontos cruciais com Biden: a exigência do retorno dos cativos israelenses, a necessidade de visitas da Cruz Vermelha aos prisioneiros e a proibição da entrada de alimentos e medicamentos de Israel para a Faixa de Gaza.
O presidente dos EUA, em sua visita solidária, pediu ao governo israelense que concordasse com a entrega de ajuda vital a civis em Gaza. Ele assegurou que haverá inspeções para garantir que a assistência beneficie a população civil, não o Hamas. Biden também negociou com o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sissi, obtendo a permissão para a entrada de até 20 caminhões de ajuda humanitária através da passagem de Rafah, entre o Egito e Gaza.
No entanto, as famílias afetadas ameaçaram intensificar seus protestos se a decisão de ajudar os perpetradores não fosse revogada. Elas clamam por ações concretas do governo para salvar seus entes queridos. A comunidade internacional aguarda ansiosa a resolução deste impasse, enquanto a ajuda humanitária aguarda em Rafah, pronta para aliviar o sofrimento dos civis em Gaza.
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