meningite |
Relatório epidemiológico recentemente publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) expõe que, há um mês completo, não há registro de casos de doença meningocócica no estado. De acordo com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), o último diagnóstico confirmado dessa enfermidade em Alagoas data de 5 de setembro. O paciente, residente na cidade de Maceió, é do sexo masculino e, segundo a Gerência Estadual de Vigilância das Doenças Transmissíveis, apresenta uma recuperação plenamente exitosa.
O relatório epidemiológico é elaborado com base nos desfechos dos exames laboratoriais conduzidos pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL), que encaminha os resultados ao Cievs. Nesse ínterim, desde 6 de setembro até esta quinta-feira, não se constatou a presença positiva da doença meningocócica em nenhuma das amostras coletadas e suspeitas de contaminação.
O derradeiro relatório epidemiológico emitido pela Sesau também ressalta que, no período que se estende de agosto de 2022 até a presente sexta-feira, o estado de Alagoas catalogou 29 ocorrências da doença meningocócica. Dessas, 27 foram registradas em Maceió, dentre as quais 10 resultaram em óbito; uma notificação advinda de São Luís do Quitunde; e um caso proveniente de Atalaia, este último igualmente sucumbindo à gravidade da enfermidade e evoluindo para óbito.
Neste contexto, fica evidente que a vigilância e prevenção continuam a ser pilares essenciais no combate à doença meningocócica, especialmente em áreas mais densamente afetadas, como Maceió. A persistência dos esforços em manter a população informada e promover medidas preventivas é de suma importância para preservar a saúde pública e conter a disseminação dessa patologia.
Manter o público ciente desses desdobramentos epidemiológicos e promover a adoção de práticas de saúde preventiva é imperativo, dado o histórico recente de incidência dessa doença no estado de Alagoas. O sucesso das medidas de controle depende da colaboração da comunidade e da eficácia das ações de saúde pública implementadas pelas autoridades competentes. Portanto, o engajamento contínuo de todos os setores da sociedade é fundamental para combater eficazmente a doença meningocócica e proteger a saúde da população alagoana.
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