Ministro Attaf durante reunião com o Embaixador do Brasil na Argélia (Asharq Al-Awsat) |
A Argélia está atualmente empenhada em acelerar seus esforços para se juntar ao seleto grupo de países emergentes conhecido como BRICS, em antecipação à análise de seu dossiê durante a próxima reunião do grupo na África do Sul, marcada de 22 a 24 deste mês.
Durante uma reunião no domingo passado, o Ministro das Relações Exteriores da Argélia, Ahmed Attaf, formalmente solicitou apoio aos cinco países que compõem o BRICS - China, Rússia, Índia, Brasil e África do Sul - por meio de seus embaixadores e representantes diplomáticos. O comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Argélia revelou que Attaf se encontrou com os embaixadores da China, Rússia e Índia, bem como com representantes temporários do Brasil e da África do Sul, como parte de "uma missão do Presidente da República".
Essas reuniões visam mobilizar apoio para a candidatura da Argélia à adesão ao BRICS, destacando os componentes específicos dessa candidatura, fundamentados na firme vontade política do Presidente da República, Abdelmadjid Tebboune. A Argélia defende um sistema internacional multipolar e trabalha para fortalecer a ação internacional multilateral e democratizar as relações internacionais.
Attaf enfatizou durante suas reuniões com os diplomatas que seu país aspira a contribuir de forma significativa para as atividades desse bloco, de maneira que promova os objetivos de paz, segurança, desenvolvimento e prosperidade tanto regional quanto internacionalmente. Ele destacou que a Argélia é conhecida por sua luta em defesa dos valores e princípios pelos quais a organização BRICS foi estabelecida. Além disso, a dinâmica econômica demonstrada pelo país, evidenciada pelos indicadores positivos de desenvolvimento alcançados nos últimos anos, reforça sua candidatura.
É notável que, em 21 de julho, a Argélia tenha anunciado sua intenção de se tornar um membro contribuinte do banco BRICS com um investimento de 1,5 bilhão de dólares. O Presidente Tebboune confirmou que mesmo que a adesão da Argélia ao grupo não seja aceita, a contribuição financeira será mantida. Esta decisão foi tomada após a visita de Tebboune à China, durante a qual o país asiático concordou em investir 36 bilhões de dólares na Argélia. Visitas semelhantes à Rússia também encorajaram a Argélia a agir rapidamente nesse sentido.
Os líderes argelinos estão convencidos de que o país possui a força econômica necessária para se juntar a este grupo altamente seletivo dos BRICS, especialmente devido à diversificação econômica implementada em 2016 e ao acordo de parceria estratégica estabelecido com a China. Os números do Banco Mundial indicam que o crescimento econômico da Argélia, com uma taxa anual de 2,2%, está alinhado com os padrões dos membros existentes do BRICS, como a China, Rússia, Índia, África do Sul e Brasil, que registram taxas de crescimento consistentes em suas economias. Esse movimento demonstra o compromisso firme da Argélia em consolidar sua posição no cenário econômico global.
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