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O governo australiano está intensificando seus esforços para combater a extinção de suas espécies nativas, travando uma verdadeira batalha contra os gatos, responsáveis pela morte diária de pelo menos quatro milhões de répteis, aves e mamíferos no vasto território oceânico. Esses felinos, que não são nativos do país, desempenharam um papel crucial na extinção de 34 espécies de mamíferos, e agora ameaçam a sobrevivência do bilby, um marsupial semelhante a um coelho, e de outras 200 espécies nativas em perigo.
O governo, ciente da gravidade da situação, delineou um plano ambicioso, atualmente em fase de consulta pública. Desde 2015, estratégias têm sido implementadas para erradicar as populações de gatos selvagens, estimadas entre 1,4 a 5,6 milhões. A proposta inclui a expansão de áreas livres de gatos selvagens em ilhas remotas e locais protegidos, onde a biodiversidade australiana sofre profundamente com a presença desses animais não nativos.
O ambiente australiano, isolado por milhões de anos, deu origem a espécies endêmicas, incluindo mamíferos com baixas taxas de reprodução. No entanto, essas espécies não evoluíram para lidar com predadores felinos, tornando-se vulneráveis a animais introduzidos, como os gatos selvagens. A necessidade de proteger essa biodiversidade única é crucial para o equilíbrio ecológico do país.
Além da luta contra os gatos selvagens, o governo também se volta para os gatos domésticos, que vagam livremente pelas ruas. Estima-se que esses gatos domésticos matem cerca de um milhão de animais a cada 24 horas. Para lidar com essa ameaça, o governo planeja conter 71% dos mais de 5,3 milhões de gatos domésticos na Austrália. Isso envolverá medidas rigorosas, como a declaração de subúrbios livres de gatos, restrição do número de animais de estimação por família e toques de recolher para manter os felinos dentro de casa, impedindo que contribuam para a extinção de espécies nativas.
No entanto, a batalha vai além do número alarmante de mortes causadas pelos gatos. Muitos proprietários de gatos desconhecem o impacto devastador de seus animais de estimação na vida selvagem. Gatos domésticos, frequentemente não esterilizados, podem transmitir doenças como toxoplasmose, ameaçando ainda mais aves e mamíferos australianos já sob pressão devido às mudanças climáticas e outros fatores ambientais.
O governo está ciente dos desafios e, apesar da complexidade da situação, está determinado a proteger a rica biodiversidade que torna a Austrália única. Enquanto medidas rigorosas são implementadas para controlar os gatos selvagens e domésticos, especialistas e ativistas também enfatizam a importância da conscientização pública. A compreensão do impacto dos gatos na vida selvagem é essencial para envolver a comunidade na preservação do tesouro natural que é a herança do país. A jornada é árdua, mas é vital para garantir um futuro sustentável para a fauna australiana.
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