O presidente russo, Vladimir Putin, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, apertam as mãos |
Num cenário geopolítico em que as sombras da incerteza se estendem sobre o Oriente Médio, especialistas advertem que China, Rússia e Coreia do Norte podem estar urdindo estratégias obscuras sob o véu da atual conflagração entre Hamas e Israel. A tragédia que se desdobra na região, com milhares de vidas ceifadas tanto em solo israelense quanto palestino, serve como um teatro inquietante onde essas nações observam atentamente.
Keir Giles, um especialista em assuntos russos da Chatham House, aponta para uma realidade sinistra: se esses países perceberem uma fraqueza no Ocidente, poderão desencadear novos conflitos. "Eles vão agir enquanto podem escapar impunes", adverte. Ashok Swain, professor de pesquisa sobre paz e conflitos na Universidade de Uppsala, adiciona uma dimensão preocupante, destacando que Israel, embora não seja o epicentro original do conflito, tornou-se crucial, com o potencial de arrastar outras nações do Oriente Médio para seu turbilhão de violência.
A China e a Rússia, segundo Swain, estão à espreita, aguardando a propagação do conflito como uma maneira de testar sua própria força. A situação, já desesperadora, é agravada pela postura imprevisível da Coreia do Norte, cujo líder, Kim Jong-un, mantém uma amizade pública com o presidente russo Putin. Embora nenhum pacto de armamentos tenha sido anunciado, o mundo observa com cautela, temendo a escalada nuclear desse regime.
Entretanto, enquanto os olhos do mundo se fixam no Oriente Médio, a Ucrânia, palco de um conflito contínuo e negligenciado, permanece vulnerável. Giles observa que a atenção repentina ao Oriente Médio distraiu o Ocidente de outras crises igualmente cruciais. Ele alerta para o fato de que a Rússia e outras potências hostis podem se aproveitar desse foco desviado para perseguir suas agendas ocultas, enquanto a Ucrânia, já debilitada, poderia enfrentar as consequências.
A complexidade desses eventos globais é exacerbada pelo aumento do arsenal nuclear chinês, um desenvolvimento que não passou despercebido pelo Pentágono. A China, agora com 500 ogivas operacionais, planeja dobrar esse número até 2030, um movimento que deixa o mundo em alerta máximo. Seth Jones, especialista do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, não poupa palavras ao descrever a agressividade chinesa como um sinal vermelho intermitente de perigo iminente.
Nesse xadrez geopolítico tenso, onde as alianças são frágeis e as lealdades são questionáveis, o mundo observa com apreensão. As sombras da incerteza se aprofundam, enquanto líderes como Putin, Jinping e Kim Jong-un manipulam as peças em um jogo global mortal. As consequências de suas jogadas podem ecoar muito além das fronteiras do Oriente Médio, moldando o destino de nações inteiras em um tabuleiro de intrigas obscuras e complexas.
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