Fumaça é vista sobre Beit Hanoun, na Faixa de Gaza, do lado israelense da fronteira, em 27 de outubro de 2023. |
As trepidantes hostilidades ecoaram sob os céus de Gaza na noite desta sexta-feira, após autoridades israelenses lançarem planos para uma expansão ousada de sua ofensiva dentro do território. Contudo, fontes tanto em Israel quanto nos Estados Unidos afirmaram à ABC News que esses confrontos não representavam a tão temida invasão em larga escala que Israel vinha proclamando desde o momento em que o Hamas lançou um ataque devastador em 7 de outubro. Naquela ocasião, vidas foram ceifadas, milhares ficaram feridos e centenas foram feitas reféns, num sombrio saldo de 1.400 vítimas.
Esta marcou a terceira noite consecutiva em que as tropas israelenses operaram dentro das fronteiras de Gaza. Afirmações provenientes de Israel indicam que suas operações são cirúrgicas e seletivas, clamando por terem eliminado vários comandantes do Hamas nos dias recentes. Além disso, na sexta-feira, Israel alegou ter identificado um hospital na cidade de Gaza situado no topo do quartel-general do Hamas.
Desde já, faz mais de uma semana que os habitantes da Cidade de Gaza receberam ordens imperativas para evacuar a área. Muitos buscaram refúgio ao sul, dentro do território palestino, onde residem mais de 2 milhões de pessoas, metade delas crianças. Surpreendentemente, apesar da mobilização de uma colossal força militar, ultrapassando os 360 mil soldados, o território de Gaza não foi invadido. Esta mobilização representa o maior deslocamento de tropas na história deste país.
Contudo, relatórios indicam um cenário de desacordo entre as autoridades israelenses quanto aos próximos passos a serem dados e o momento apropriado para tal. Não apenas internamente, mas também internacionalmente, com os Estados Unidos pressionando Israel para que se abstenha de uma invasão desordenada, demandando um plano claro sobre como proceder caso o Hamas seja eliminado, conforme é sua intenção declarada. Ademais, dentro de Gaza, centenas de reféns israelenses ainda estão detidos, um número que, mesmo após a libertação de quatro mulheres na sexta-feira, permanece elevado, com um total de 229 indivíduos ainda em cativeiro.
Na noite de sexta-feira, os detalhes sobre os confrontos em Gaza permaneciam obscuramente delineados. O Hamas, por meio das redes sociais, sugeriu a ocorrência de tiroteios em andamento. No entanto, um suposto apagão nas comunicações dentro de Gaza, culminando na sexta-feira, apenas contribuiu para a ausência de detalhes concretos, ampliando a perplexidade que envolve esse cenário.
AR News
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