Crianças comemorando Rosh Hashanah (Ano Novo Judaico) em casa |
No Reino Unido, crianças estão sendo aconselhadas a ocultar suas origens judaicas devido a um aumento alarmante nos incidentes antissemitas, um fenômeno exacerbado pelos eventos em Israel. O ataque sem precedentes do Hamas no país do Oriente Médio teve repercussões chocantes nas comunidades judaicas britânicas, forçando uma escola em Londres a emitir um alerta aos estudantes judeus para que escondam suas identidades. Dois alunos da Escola Livre Judaica de Londres perderam a vida durante o ataque, levando os administradores a aconselhar os pais a garantir que seus filhos evitem qualquer indício de sua religião enquanto se deslocam para a escola. A escola está agora implementando medidas rigorosas para garantir a segurança dos estudantes, incluindo a sugestão de que os meninos usem bonés de beisebol para ocultar suas kipás.
O Centro de Segurança Comunitária (CST), uma organização focada na proteção da comunidade judaica no Reino Unido, divulgou estatísticas alarmantes. Entre os dias 7 e 10 de outubro, foram registrados pelo menos 89 incidentes antissemitas, um aumento de 324% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando houve apenas 21 casos. Este surto de antissemitismo foi provocado pelo ataque do Hamas, um evento que não apenas gerou temor nas comunidades judaicas, mas também levou a uma onda de manifestações pró-palestinas em várias cidades do Reino Unido e dos Estados Unidos. Os manifestantes não apenas demonstraram apoio aos terroristas do Hamas, mas também celebraram as trágicas mortes de mais de 1.200 pessoas em Israel como resultado do ataque.
Essa situação terrível levou a autora renomada JK Rowling a expressar sua indignação. Em um post recente, Rowling mencionou um comunicado escolar que instruía os estudantes judeus a esconderem suas identidades durante suas viagens para a escola. Ela destacou o absurdo da situação, lembrando ao mundo que o Reino Unido, um dia considerado um porto seguro para os judeus, agora se tornou um lugar onde as crianças são aconselhadas a ocultar quem são para sua própria segurança.
Apesar do tumulto e da agitação, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, reafirmou o apoio de seu país a Israel. No entanto, alguns membros da comunidade judaica, como a Dra. Sara Nachshen, estão pedindo não apenas palavras, mas ações concretas do governo britânico para proteger seus cidadãos.
Neste cenário de crescente hostilidade, é imperativo que a sociedade como um todo rejeite o antissemitismo e promova a compreensão e a tolerância entre todas as comunidades. A segurança e a harmonia devem prevalecer sobre o ódio e a intolerância, garantindo um futuro mais pacífico e unido para todos.
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