EUA optam por não disponibilizar fundos adicionais para o mecanismo climático destinado aos países em desenvolvimento.
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EUA optam por não disponibilizar dólares adicionais para o Fundo Verde do Clima
Os Estados Unidos abstiveram-se de oferecer novos fundos ao maior mecanismo climático global na quinta-feira, desencadeando uma onda de indignação entre os ativistas e obscurecendo as promessas de apoio financeiro às nações mais vulneráveis ao aquecimento global. O Fundo Verde para o Clima (GCF), vital no contexto do histórico Acordo de Paris de 2015, age como uma artéria vital ao canalizar subvenções e empréstimos para projetos de adaptação e mitigação. Sua influência se estende principalmente por territórios em África, na vasta região Ásia-Pacífico, além das terras da América Latina e das Caraíbas.
Neste cenário, a questão do financiamento assume proporções cruciais, dada sua natureza controversa na diplomacia climática global. Enquanto os países em desenvolvimento, que são os menos responsáveis por desencadear as mudanças climáticas, buscam apoio das nações poluentes e mais ricas para enfrentar as consequências cada vez mais ferozes e onerosas das condições meteorológicas extremas, a necessidade de transições para fontes de energia mais limpas torna-se premente.
A postura dos Estados Unidos, recusando-se a fazer uma nova contribuição, foi justificada com referência a "incertezas em nossos processos orçamentais". Embora Washington tenha enfatizado sua "confiança forte e inabalável" no GCF, uma declaração lida em nome de Alexia Latortue, Secretária Adjunta para o Comércio Internacional e Desenvolvimento, instou o GCF a "evoluir" para permanecer à altura do desafio climático global.
A disparidade entre os compromissos dos países ecoou nas palavras de Harjeet Singh, chefe de estratégia política global da Climate Action Network International, que chamou a falta de ação dos Estados Unidos de "flagrante e indesculpável". Este silêncio abrupto contrastou com a postura mais positiva de outras nações: a Austrália, apesar de ser um dos maiores poluidores do mundo, anunciou seu retorno ao fundo, enquanto países como a Bélgica, a Finlândia e a Irlanda se comprometeram a alocar novos recursos.
Antes do início da conferência, a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha já haviam anunciado compromissos consideráveis, totalizando bilhões de dólares. Outras nações, incluindo Áustria, Canadá, República Checa, Dinamarca, Islândia, Luxemburgo, Mônaco, Eslováquia, Eslovênia, Coreia do Sul e Espanha, também se comprometeram. O presidente da conferência, Mahmoud Mohieldin, lembrou aos delegados que "os países podem se comprometer ao longo de um ciclo de quatro anos, mas quanto antes o fizerem, melhor, e quanto mais contribuírem, melhor".
À medida que nos aproximamos da COP28, agendada para iniciar em 30 de novembro em Dubai, o cenário global para o financiamento climático permanece incerto. A falta de uniformidade nas promessas e ações das nações poderosas servem como um lembrete urgente de que a cooperação global é fundamental para enfrentar a crise climática iminente.
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