O presidente colombiano, Gustavo Petro |
Recusar-se a condenar o terrorismo do Hamas - e rotular Israel como "nazista" - mina profundamente a credibilidade do presidente colombiano, Gustavo Petro, na tarefa urgente de reconstruir sua nação.
Gustavo Petro tem um extenso currículo para ostentar. Ele foi guerrilheiro, senador e prefeito de Bogotá, além de seu cargo atual como Presidente da Colômbia. No entanto, Petro deixou claro de maneira irrevogável esta semana que há algo para o qual ele nunca será reconhecido: um verdadeiro político.
Essa falta de habilidade política é uma triste realidade para o terceiro país mais populoso da América Latina, especialmente para uma nação que ainda luta para emergir do labirinto de uma guerra civil que perdura há meio século.
Petro teve uma oportunidade crucial para mostrar que, quando se trata de questões internacionais, ele é capaz de se elevar acima de suas convicções ideológicas juvenis de esquerda, que têm sido evidentes desde que assumiu o cargo há 14 meses. Ele poderia ter demonstrado maturidade, condenando sem ambiguidades o terrorismo homicida desencadeado pelo Hamas em Israel no último fim de semana.
O presidente colombiano poderia ter denunciado os militantes do Hamas pelo massacre brutal e injustificado de centenas de inocentes desarmados, incluindo crianças e idosos, nos eventos ocorridos no festival de música Nova, na cidade de Sderot, na aldeia de Kfar Azza e no Kibutz Be'eri. Além disso, ele poderia ter criticado o covarde sequestro de dezenas de civis israelenses, transformados em reféns e escudos humanos.
É igualmente importante notar que Petro poderia ter legitimado suas críticas ao tratamento opressivo que o governo israelense dispensa aos palestinos - que o Hamas alega estar vingando - abandonando a busca incompreensível por retaliação que só servirá para atrasar a causa palestina que ele afirma apoiar.
Os esquerdistas como Petro parecem não compreender que a condenação do Hamas os tornaria defensores mais críveis dos palestinos a quem dizem representar. No entanto, Petro optou por um caminho diferente, tornando quase impossível que o mundo, tanto dentro quanto fora da América Latina, o leve a sério.
Além de permanecer em silêncio diante das atrocidades cometidas pelo Hamas, ele tentou, de forma petulante, obscurecer esses eventos, descrevendo a resposta militar inevitável de Israel como "nazismo". Suas declarações incendiárias incentivaram os apoiadores do Hamas na Colômbia a vandalizar a embaixada israelense em Bogotá, uma ação que apenas agravou a situação.
Essa atitude é diplomaticamente estúpida e historicamente absurda. Ela não só demonstra uma falta surpreendente de consciência sobre a vergonhosa reputação de antissemitismo que a esquerda latino-americana possui, especialmente entre líderes como o presidente socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, mas também mina sua própria credibilidade ao fazer lobby contra Israel.
Líderes de esquerda em outros países da América Latina, como o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, também permaneceram surpreendentemente silenciosos sobre as ações do Hamas. No entanto, a falta de moderação e discernimento por parte de Petro é particularmente angustiante. Por quê? Porque Petro tem um passado no extinto exército guerrilheiro colombiano conhecido como M-19. Sua ascensão à presidência foi vista como um símbolo encorajador dos esforços do país para reconstruir após a guerra civil. No entanto, ao falhar neste teste internacional, ele também falhou em casa. Sua incapacidade de condenar o terrorismo e sua propensão para o discurso inflamatório minam suas próprias credenciais e prejudicam a reputação da Colômbia no cenário internacional.
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