Bactérias da difteria - Corynebacterium |
Esta micrografia revela um corpo de inclusão intranuclear em uma secção do coração de um paciente com miocardite relacionada à difteria, 1965. Em aproximadamente 25% dos pacientes com difteria, uma toxina produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheria causa inflamação do miocárdio, que é a mais comum e complicação e a mais preocupante. Imagem cortesia CDC/Dr. Martin Hicklin.
No dia 19 de outubro de 2023, o Centro de Controle de Doenças da Nigéria (NCDC) divulgou dados alarmantes: aproximadamente 15.060 casos suspeitos de difteria foram identificados no país. Destes, 9.478 foram confirmados em 137 áreas de governo local em 20 estados, incluindo o Território da Capital Federal (FCT). A voz oficial do NCDC, Ifedayo Adetifa, revelou em uma coletiva de imprensa realizada em Abuja que a maioria dos casos confirmados, precisamente 71,5%, recai sobre jovens entre 1 e 14 anos, enquanto bebês representam menos de 1% do total. Kano, o epicentro desta terrível infecção, lidera as estatísticas com 7.747 casos, seguido de perto por Yobe, que registrou 841 casos.
Uma análise minuciosa dos casos revela que o estado de Bauchi enfrenta 369 infecções, enquanto Katsina conta 275 casos confirmados. Borno, Jigawa, Kaduna e Lagos também não escaparam da sombra dessa doença, com números que somam 164, 24, 18 e 8, respectivamente. O panorama é ainda mais desolador em estados como Zamfara, Gombe, Sokoto, Osun e Estado do Níger, onde a difteria se manifestou em pequenos surtos, atingindo alguns poucos indivíduos.
Em resposta a esse surto, o NCDC mobilizou equipes nacionais de resposta rápida (NRRTs) para os estados afetados, fornecendo vigilância localizada e assistência imediata. Contudo, desafios de segurança impediram o acesso a algumas áreas críticas. A rede de laboratórios desempenhou um papel vital, conduzindo testes preliminares e confirmatórios em níveis regional e nacional. Atualmente, 18 laboratórios em 13 estados estão envolvidos nesse esforço, com otimizações contínuas em andamento em estados como Jigawa e Zamfara.
Além disso, o NCDC concentrou-se em estratégias de comunicação de risco e envolvimento comunitário para combater a difteria. Recomendações de saúde pública específicas foram desenvolvidas e divulgadas em colaboração com parceiros, enquanto campanhas regulares de conscientização, envolvimento escolar e interações sociais em plataformas de mídia foram implementadas para combater a desinformação.
Em meio a esse cenário desafiador, houve conquistas notáveis. A vacinação desempenhou um papel fundamental na contenção do surto. Mais de 1.692.762 crianças entre 6 meses e 4 anos receberam a vacina pentavalente, oferecendo uma defesa crucial contra a difteria. Além disso, 3.166.419 crianças entre 4 e 14 anos foram vacinadas com Td, fortalecendo ainda mais a imunização nacional.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a UNICEF reconheceram os esforços incansáveis dos socorristas e profissionais de saúde. A liderança exemplar do NCDC, NPHCDA e do Ministério Federal da Saúde, aliada à dedicação inabalável dos trabalhadores da linha de frente, foi fundamental para esses progressos.
A difteria, uma infecção bacteriana grave causada pelo Corynebacterium, afeta o nariz, a garganta e, às vezes, a pele. Os mais vulneráveis são aqueles que não foram vacinados, vivem em ambientes superlotados ou em locais com saneamento precário, e profissionais de saúde expostos a casos suspeitos ou confirmados. A doença se espalha facilmente por meio do contato direto com indivíduos infectados, gotículas de tosse ou espirro, bem como por contato com roupas e objetos contaminados. Seus sintomas incluem febre, coriza, dor de garganta, tosse persistente, conjuntivite e inchaço no pescoço. Nos casos mais graves, uma mancha espessa cinza ou branca aparece nas amígdalas ou na parte posterior da garganta, muitas vezes dificultando a respiração.
Neste momento crítico, a Nigéria se mobiliza para conter essa ameaça à saúde pública. O compromisso conjunto de todas as partes interessadas é crucial para pôr fim a este surto devastador.
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