Na surdina , Lula revela aversão a Israel e apoio as causas Iranianas e do Hamas |
Num diálogo telefônico entre Seyyed Ebrahim Raisi e o Sr. Lula da Silva, Presidente do Brasil e líder rotativo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, discutiu-se os acontecimentos recentes na Palestina, bem como a realização da operação Al-Aqsa pelos grupos de resistência palestinos. Raisi afirmou que essas ações representam uma reação à contínua ocupação do regime sionista e às violações generalizadas dos direitos humanos. O presidente Raisi fez questão de enfatizar o direito dos palestinos à vida, destacando as ações criminosas, insanas e ilegais dos sionistas contra o povo oprimido de Gaza. Ele apontou para ações desumanas, como o corte de água e eletricidade, além da obstrução da entrada de combustível, alimentos e medicamentos na região, dirigindo um apelo veemente para que tais práticas fossem interrompidas imediatamente.Raisi denunciou os bombardeios a áreas residenciais e o assassinato de mulheres e crianças oprimidas em Gaza, instando à imediata suspensão do bloqueio na região. Ele caracterizou as ações do regime sionista como claros exemplos de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, ressaltando a necessidade de a comunidade internacional se unir para enfrentar tais práticas.No tocante à posição do Brasil como presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU e sua influência no BRICS, o presidente Raisi expressou a expectativa de que o Brasil desempenhe um papel essencial na busca de um cessar-fogo e no fim dos ataques a Gaza. Além disso, ele enfatizou a necessidade de o Brasil representar a voz da comunidade internacional na luta contra o unilateralismo global. O Irã, por sua vez, demonstrou prontidão em colaborar nesse empenho.Raisi sublinhou a importância de cessar os bombardeios e os ataques a Gaza, bem como de suspender o bloqueio à região, considerando essas medidas como vitais para controlar a situação na área. Ele destacou a urgência de prestar auxílio aos palestinos, enfatizando que mesmo um atraso de uma hora na cessação dos bombardeios e no desmantelamento do bloqueio causaria danos irreparáveis à região. O presidente também ressaltou que a resistência palestina marcou o fim da era de deslocamento do povo palestino.Além disso, na mesma conversa, foi abordado o desenvolvimento das relações entre o Irã e o Brasil dentro do contexto do BRICS. Raisi realçou a importância dos papéis e posições de ambos os países nas relações internacionais, destacando-os como líderes na promoção e manutenção da paz global. Ele expressou otimismo quanto à capacidade de Teerã e Brasília cooperarem na promoção da paz e estabilidade mundiais, mobilizando seu poder diplomático.O presidente brasileiro, Lula da Silva, por sua vez, transmitiu calorosas saudações ao Líder Supremo da Revolução Islâmica e ao povo do Irã. Ele corroborou as posições de Raisi quanto às causas da crise em Gaza, enfatizando a necessidade de interromper imediatamente os ataques à região, estabelecer um cessar-fogo e reabrir as passagens para enviar ajuda humanitária e socorro aos feridos.Lula da Silva também criticou a política do regime sionista de deslocamento forçado dos residentes de Gaza, considerando-a inaceitável. Ele afirmou que os sionistas atacam mulheres e crianças indefesas, destruindo escolas e hospitais sob o pretexto de combater grupos de resistência. As prioridades e posições da República Islâmica do Irã foram compartilhadas para serem apresentadas na reunião do Conselho de Segurança.O presidente brasileiro expressou sua satisfação com o crescimento das relações entre Teerã e Brasília, enfatizando o compromisso de seu país em fortalecer e expandir os laços com o Irã em diversas áreas.
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