Um ataque de drone atingiu uma lotada cerimônia de formatura militar na cidade síria de Homs |
Num evento devastador que abalou a cidade síria de Homs, um ataque de drone implacável ceifou a vida de 80 pessoas e deixou outras 240 feridas durante uma cerimônia de formatura militar. Este ataque brutal, um dos mais mortíferos a atingir o exército sírio já tão debilitado pela guerra, atingiu indiscriminadamente civis, incluindo seis crianças inocentes, além de militares. A magnitude dessa tragédia é profundamente perturbadora, especialmente considerando que o número de mortos pode aumentar, dado o estado grave de muitos dos feridos, afirmou o ministro da Saúde, Hassan al-Ghabash.
Os drones, carregados de explosivos, foram lançados contra a cerimônia, que estava repleta de jovens oficiais e suas famílias. O governo sírio imediatamente culpou os insurgentes, mencionando apoio de forças internacionais, embora nenhum grupo tenha reivindicado a responsabilidade por esse ataque devastador. Em meio a essa tragédia, a ONU expressou profunda preocupação, condenando não apenas este ataque, mas também os relatos de bombardeios retaliatórios no noroeste da Síria.
A crise síria, que começou em 2011 com protestos pacíficos contra o governo do presidente Bashar Assad, rapidamente se transformou em uma guerra civil total após uma repressão brutal. A Rússia, juntamente com o Irã e o grupo militante libanês Hezbollah, virou o jogo a favor do governo em 2015, fornecendo apoio militar crucial. No entanto, essa guerra brutal não conhece fronteiras: meio milhão de vidas foram perdidas, centenas de milhares ficaram feridas e vastas áreas do país foram reduzidas a escombros. Antes mesmo da guerra, metade da população da Síria, que era de 23 milhões, foi deslocada, incluindo mais de cinco milhões que se tornaram refugiados fora do país.
Apesar de alguns governos árabes terem restaurado laços com o governo de Damasco, a Síria permanece dividida. O noroeste do país está sob o controle de militantes ligados à Al Qaeda, do grupo Hayat Tahrir al-Sham, além de combatentes da oposição apoiados pela Turquia. Enquanto isso, o nordeste está nas mãos das Forças Democráticas Sírias lideradas pelos curdos, com apoio dos Estados Unidos.
Após o ataque de drones em Homs, as forças do governo sírio retaliaram, bombardeando vilarejos na província de Idlib, controlada pelos rebeldes. Em Al-Nayrab e Sarmin, pelo menos 10 civis ficaram feridos, de acordo com os Capacetes Brancos, a organização de defesa civil do noroeste da Síria controlada pela oposição. Antes do ataque de drones em Homs, um bombardeio do exército sírio atingiu uma casa de família nos arredores do vilarejo de Kafr Nouran, na província ocidental de Aleppo, resultando na trágica morte de uma mulher e quatro de seus filhos. Nove outros membros da família ficaram feridos.
No nordeste da Síria, ataques de drones turcos atingiram Hassakeh e Qamishli, atingindo instalações de produção de petróleo, subestações elétricas e uma barragem. Seis membros das forças de segurança locais e dois civis perderam a vida, conforme relatado pelas autoridades curdas locais. Em um confronto tenso, um caça F-16 dos Estados Unidos derrubou um drone turco que se aproximou perigosamente de suas posições em Hassakeh, após lançar bombas em áreas circundantes.
Este trágico evento em Homs, junto com os subsequentes desenvolvimentos em toda a Síria, serve como um sombrio lembrete da persistente violência que assola essa nação dilacerada pela guerra. Nossos corações estão com as vítimas e suas famílias enquanto a comunidade internacional observa, esperando por um fim para esse ciclo interminável de sofrimento.
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