A Assembleia Geral da ONU se reunirá para um debate de emergência sobre a guerra em Israel, que durará dois dias
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A sessão foi convocada a pedido de países árabes e muçulmanos, liderados pela Jordânia e pela Organização para a Cooperação Islâmica.
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas realizará hoje uma sessão especial para discutir a situação em Israel e Gaza. A sessão foi convocada a pedido de países árabes e muçulmanos, liderados pela Jordânia e pela Organização para a Cooperação Islâmica.
A sessão está programada para começar às 17h (horário de Israel) e deve durar dois dias. Além de representantes dos países-membros da ONU, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir Abdullahian, também fará uma declaração.
Na sexta-feira, os membros votarão uma resolução proposta pela Jordânia. Essa resolução pede um cessar-fogo imediato entre Israel e os grupos militares baseados em Gaza, como o Hamas. No entanto, existe grande preocupação de que o texto ignore completamente o papel desempenhado pelo Hamas nesta crise.
O Hamas é o grupo que controla politicamente Gaza e que lançou milhares de foguetes contra cidades israelenses nas últimas semanas. Embora o ataque indiscriminado de mísseis contra civis viole claramente o direito internacional, a proposta jordaniana não faz qualquer menção a isso nem condena expressamente os ataques do Hamas.
Da mesma forma, a resolução também se omite sobre o massacre que o Hamas promoveu em Gaza, onde policiais e civis suspeitos de colaborar com Israel foram executados sumariamente nas últimas semanas. Isso levanta dúvidas sobre se a abordagem proposta dará o tratamento equilibrado que a situação exige.
Outro ponto controverso é que o texto parece ignorar por completo o direito natural de auto-defesa de Israel, sugerindo um cessar-fogo unilateral sem nenhuma garantia de que os ataques do Hamas também cessarão. Dadas as experiências anteriores, Israel teme que tal cessar-fogo prematuro possa ser explorado pelo Hamas para se rearmar e lançar nova ofensiva mais adiante.
Embora a maioria dos países condenem os ataques aéreos israelenses que causaram muitas mortes de civis, poucos defenderam claramente os persistentes ataques do Hamas contra alvos civis em solo israelense. Isso denota uma falta de equilíbrio preocupante na abordagem da comunidade internacional para esta crise.
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