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| Um jovem palestino rasteja em um túnel durante uma cerimônia de formatura de um campo de treinamento administrado pelos terroristas do Hamas, em 29 de janeiro de 2015 |
Grupos de terroristas palestinos têm alegado que Israel planeja inundar os túneis do Hamas na Faixa de Gaza com agentes químicos nocivos como parte de uma ampla ofensiva militar para retomar o território. De acordo com relatórios de uma fonte árabe familiarizada com os grupos de resistência, os planos envolveriam grande uso de gases nervosos sob supervisão de forças militares americanas para ajudar a paralisar as defesas do Hamas.
A fonte afirma ter recebido informações confidenciais de vazamentos de dentro do governo americano. No entanto, é importante notar que esses relatórios não puderam ser verificados de forma independente. Tanto os EUA quanto Israel se recusaram a comentar quando questionados.
De acordo com a fonte, o ataque planejado dependeria totalmente do elemento surpresa para ter sucesso. Grandes quantidades de gases perigosos altamente proibidos, como gases nervosos, seriam bombeadas para dentro dos complexos túneis subterrâneos construídos pelo Hamas em Gaza. Isso supostamente paralisaria o movimento de milhares de combatentes do Hamas por um período de 6 a 12 horas.
Nesse momento, tropas israelenses invadiriam os túneis para realizar uma operação de resgate de reféns e "matar milhares" de membros das Brigadas Al-Qassam, a ala militar do Hamas. Segundo a fonte, a Força Delta dos Estados Unidos - uma unidade de elite treinada em contraterrorismo - estaria supervisionando a aplicação dos gases.
Essa descrição sugere um ataque massivo planejado para derrubar de uma só vez as defesas e a liderança do Hamas em Gaza. No entanto, há sérias dúvidas sobre a plausibilidade desses detalhes e sobre a veracidade da fonte. Israel e EUA geralmente não comentam potenciais planos militares, e o uso de armas químicas seria altamente controverso e ilegal internacionalmente.
Relatórios posteriores sugeriram que esses detalhes faziam parte de uma ampla campanha de desinformação orquestrada por Israel. O objetivo seria esconder os reais planos militares e manter o elemento-surpresa. Enquanto isso, a cooperação militar entre Israel e Estados Unidos sobre a crise em Gaza tem sido confirmada.
Funcionários seniores do Pentágono vêm realizando ligações quase diárias com seus contrapartes israelenses para discutir estratégias. Além disso, especialistas americanos em guerra urbana foram enviados discretamente a Israel para aconselhar sobre possíveis operações em solo em Gaza.
O presidente americano Biden também esteve em Israel na semana passada para conversas sobre o conflito. Durante a viagem, o presidente acidentalmente publicou uma foto revelando a presença de três membros da Força Delta em reuniões, removida rapidamente depois.
A operação coordenada entre EUA e Israel levanta questões sobre até que ponto Washington está apoiando ou mesmo participando do planejamento de uma invasão terrestre israelense em Gaza. Até o momento, porém, nenhuma ação militar em solo foi confirmada.
Israel vem realizando intensos bombardeios aéreos em Gaza por semanas, mas repetidamente adiou uma possível invasão terrestre. Segundo relatos, isso se deve a debates internos no governo israelense e também pressão americana para encontrar uma solução diplomática antes de uma invasão que poderia agravar ainda mais a crise humanitária.
Embora a inteligência vazada sugira planos agressivos, as reais intenções e capacidades militares de Israel permanecem altamente incertas no momento. Seja qual for o desfecho, a crise humanitária em Gaza só tem piorado, com milhares de civis já mortos nos intensos bombardeios israelenses. A comunidade internacional vem pressionando por um cessar-fogo urgente e iniciativas diplomáticas para evitar uma escalada ainda maior do conflito.
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