Em setembro de 2022, foi lançada uma dose de reforço atualizada da vacina COVID-19, destinada a proporcionar imunidade fortalecida às pessoas previamente vacinadas contra o vírus. Apesar dos apelos dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e de outras agências médicas proeminentes, uma minoria dos americanos optou por receber essa vacina adicional.
Segundo o CDC, apenas 17% da população dos EUA recebeu a dose de reforço atualizada entre setembro de 2022 e maio de 2023. Em comparação, 69,5% da população foi considerada totalmente vacinada com a vacina original. Embora 79,1% da população adulta tenha completado a série primária de vacinação contra a COVID-19, apenas 20,5% dos adultos procuraram a dose de reforço.
Esta semana, pesquisadores da Universidade do Arizona divulgaram resultados sobre por que muitos americanos que receberam pelo menos uma dose da série primária da vacina optaram por não receber o reforço. Os resultados indicaram várias razões para essa escolha.
A razão mais citada foi uma infecção anterior por COVID-19 (39,5%), seguida por preocupações com efeitos colaterais (31,5%). Cerca de 28,6% acreditavam que o reforço não ofereceria proteção adicional, enquanto 23,4% expressaram preocupações sobre a segurança da injeção. Adicionalmente, 23,1% acreditavam que a vacina não garantiria proteção contra infecções por COVID-19.
Além disso, alguns entrevistados afirmaram não ter conhecimento de sua elegibilidade para a dose de reforço, ou que a vacina estava disponível, ou ainda que não tinham tempo para recebê-la.
Os pesquisadores enfatizaram a necessidade contínua de promover as vacinações e os reforços contra o SARS-CoV-2 entre a população dos Estados Unidos. "A adesão aos reforços continua a ser muito baixa para garantir uma proteção ótima para todos. Embora o desenvolvimento de vacinas contra o SARS-CoV-2 tenha ocorrido rapidamente, sua implementação continua sendo um dos maiores desafios em saúde pública, especialmente à medida que reforços atualizados continuam a ser desenvolvidos e disponibilizados ao público", afirmaram os autores do estudo.
As autoridades de saúde dos EUA recomendaram as injeções de reforço para indivíduos com mais de 5 anos que já haviam completado a série primária de vacinação. As vacinas lançadas em setembro de 2022 foram consideradas bivalentes, fornecendo anticorpos tanto contra as primeiras cepas do vírus quanto contra a variante ômicron.
É fundamental ressaltar que as doses de reforço do ano passado foram substituídas por uma versão atualizada. Ao contrário das doses de reforço do ano anterior, que exigiam vacinação prévia contra a COVID-19, as doses deste ano estão disponíveis para todos, independentemente de terem sido previamente vacinados.
As vacinas de mRNA atualizadas estão sendo produzidas pela Moderna e Pfizer/BioNTech e são destinadas a combater as variantes mais recentes do vírus. Estas vacinas são aprovadas para indivíduos com 12 anos ou mais e autorizadas para uso emergencial em crianças de 6 meses a 11 anos. A Food and Drug Administration (FDA) afirmou estar confiante de que a segurança e a eficácia da vacina superam os riscos.
As autoridades esperam que os resultados do estudo do ano passado ajudem a aumentar a conscientização sobre a importância do reforço este ano. "Nossos resultados indicam que muitas pessoas não sabem que um reforço oferece proteção adicional, mesmo após a infecção prévia, ou que a eficácia dos reforços anteriores diminui com o tempo devido às novas variantes", afirmou Elizabeth Jacobs, a primeira autora do estudo. "Portanto, é crucial receber um reforço à medida que nos aproximamos do outono e do inverno."
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