O vice-secretário do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo, chegou a um acordo com o Qatar sobre a mudança. |
Após o ataque do Hamas em Israel, existe a possibilidade de os Estados Unidos negarem ao Irã o acesso a 6 bilhões de dólares.
Em setembro, os Estados Unidos autorizaram o Irã a acessar aproximadamente 6 bilhões de dólares de seus ativos sancionados em troca da libertação de prisioneiros. Agora, há especulações de que Washington poderia bloquear esse acesso, juntamente com o Qatar, em resposta aos ataques do Hamas. As autoridades dos EUA e do Qatar permanecem evasivas sobre essa questão, sem confirmar ou negar oficialmente os relatos.
De acordo com informações da mídia, o governo dos EUA e o Estado do Golfo do Qatar teriam concordado em impedir que o Irã acesse os 6 bilhões de dólares devido aos ataques do Hamas. Wally Adeyemo, vice-secretário do Tesouro dos EUA, comunicou aos membros democratas da Câmara dos Representantes sobre essa medida, conforme relatado pelo Washington Post, citando fontes anônimas. Contudo, essa informação ainda não foi oficialmente confirmada.
No mês passado, o Irã libertou cinco cidadãos norte-americanos como parte de uma troca de prisioneiros. Em contrapartida, Teerã recuperou cerca de 6 bilhões de dólares de seus próprios ativos, que haviam sido congelados devido a sanções internacionais. Esse montante foi transferido para o Qatar em euros. Segundo Washington, o Irã deveria poder usar esses ativos para adquirir bens supervisionados que não estivessem sujeitos a sanções internacionais.
Ao ser questionado durante uma coletiva de imprensa em Tel Aviv, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, não confirmou os relatos, mas também não os negou. Ele afirmou que os fundos estavam sob rigorosa supervisão e que os Estados Unidos se reservam o direito de congelá-los, se necessário. Da mesma forma, John Kirby, diretor de comunicações do Conselho de Segurança Nacional na Casa Branca, respondeu de maneira evasiva, afirmando que "nada disso foi acessado" em relação ao dinheiro.
Essa decisão levantou preocupações, especialmente sobre a possibilidade de o Irã usar esses bilhões para fins militares. O governo dos EUA tentou dissipar esses temores, enfatizando repetidamente que esses fundos só poderiam ser utilizados para fins humanitários. A controvérsia aumentou após os ataques do Hamas em Israel, resultando em críticas tanto de opositores quanto de membros do próprio partido de Biden.
O secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ressaltou em Bruxelas que os EUA não veem indícios de envolvimento direto do Irã no planejamento ou execução dos ataques do Hamas. Apesar de relatos do Washington Post, que citaram funcionários do governo dos EUA afirmando que o Hamas recebeu apoio do Irã em termos de armamento e treinamento, não há provas concretas de envolvimento direto de Teerã nos ataques. A situação continua a evoluir, enquanto a comunidade internacional permanece atenta às complexidades dessas relações delicadas no cenário geopolítico global.
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