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No presente momento, constatamos que o número de comissionados em Maceió já atingiu proporções excessivas, totalizando 2.416, o que torna completamente impróprio que essa cifra aumente ainda mais, diz Sinmed em sua coluna semanal.
Insistimos firmemente na necessidade de realizar um concurso público. Além dos benefícios óbvios, como a seleção dos candidatos mais qualificados, há também uma vantagem financeira inegável. Cada comissionado representa um custo superior ao de um funcionário efetivo, tornando essa prática antieconômica e ultrapassada.
Uma gestão verdadeiramente moderna e eficiente não deveria persistir nesse método arcaico de empregar trabalhadores informais, negando-lhes os direitos fundamentais garantidos por lei. No entanto, lamentavelmente, os gestores locais parecem dispostos a fazer de tudo para evitar a realização do concurso público. Recorrem a artifícios como o pagamento de horas extras ou outras manobras questionáveis para contornar essa obrigação. A pergunta que fica é: por quê?
É crucial que se compreenda a importância de uma administração pública baseada em princípios sólidos e legais. A transparência e a justiça devem prevalecer em todas as instâncias do serviço público. É imperativo que os gestores abandonem práticas ultrapassadas e se alinhem com os padrões modernos de governança.
Ademais, a realização do concurso público não apenas garantirá um quadro de servidores mais qualificado e dedicado, mas também promoverá uma distribuição mais justa e equitativa dos recursos públicos. Evitar a realização desse processo seletivo é, portanto, um desserviço à comunidade, privando-a da expertise e do comprometimento de profissionais verdadeiramente qualificados.
Em resumo, é mais do que hora de abandonar essa mentalidade ultrapassada e investir na construção de uma administração pública sólida, baseada na meritocracia e na legalidade. O Sinmed de Alagoas continuará a advogar incansavelmente por práticas justas e transparentes, a fim de garantir um futuro melhor para nossa cidade e para todos os cidadãos que nela residem.
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Artigo do Sinmed de Alagoas editado
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