Terroristas iraquianos ameaçam intervir diretamente em caso de confrontos entre a facção libanesa do Hezbollah e Israel. |
Num contexto tenso que rapidamente se intensifica, fações terroristas iraquianas alinhadas com o Irã lançaram uma sombra ameaçadora sobre a já volátil situação entre Israel, o Hamas e o Hezbollah. Estas fações, enraizadas em Bagdá, expressaram sua determinação em intervir diretamente se Israel persistir em seus ataques, especialmente contra o Hezbollah no Líbano.
Enquanto Gaza enfrenta um assalto devastador de Israel após o ataque surpresa do Hamas, denominado "Inundação de Al-Aqsa", as tensões também crescem ao longo do sul do Líbano, onde o poderoso grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irão, está em confronto com o exército israelense. Neste cenário perigoso, líderes das fações terroristas iraquianas ligadas ao Irã alertaram sobre sua prontidão para intervir, observando atentamente a situação e considerando a possibilidade de atacar interesses dos Estados Unidos caso estes se aliem a Israel na guerra.
O secretário-geral do Kata'ib Hezbollah, apoiado pelo Irã, Abu Hussein al-Hamidawi, deixou claro que estão preparados para defender seu povo em Gaza e os territórios ocupados. Suas forças, incluindo mísseis, drones e tropas especiais, estão em alerta máximo, prontas para ataques precisos contra o inimigo americano, caso intervenham nesse conflito. Além disso, o "Eixo da Resistência", uma coalizão de facções iraquianas, concordou em intervir diretamente em caso de confrontos entre o Hezbollah e Israel.
Essas ameaças não são apenas palavras vazias. Fações terroristas iraquianas estão preparadas para transferir rapidamente suas capacidades militares, incluindo artilharia, mísseis e pessoal, para o campo de batalha, mostrando sua determinação em proteger os interesses dos palestinos. O clérigo xiita iraquiano Moqtada al-Sadr também se pronunciou, pedindo aos países árabes que quebrem o bloqueio israelense sufocante em Gaza, prometendo fornecer ajuda humanitária através da Síria, do Líbano ou do Egito.
Apesar das ameaças e da prontidão declarada das fações terroristas iraquianas, analistas de segurança alertam para desafios significativos. As ações dessas fações estão sendo monitoradas de perto pelas forças dos EUA, e qualquer movimento delas pode resultar em uma resposta direta. A situação no Líbano é particularmente desafiadora, e é improvável que o Hezbollah inicie um confronto frontal com Israel, enquanto as facções armadas na Síria provavelmente não terão permissão para usar o território sírio para abrir uma frente nas Colinas de Golã.
O professor de ciências políticas Kamaran Mantik observa que o conflito Gaza-Israel está intrinsecamente ligado a uma "guerra global" em andamento entre superpotências, potências regionais e fações armadas. Ele sugere que, se Israel intensificar suas ações, isso poderia desencadear escaladas adicionais, possivelmente envolvendo uma invasão do Líbano e da Síria, se estendendo até o Iraque e a Jordânia, e potencialmente envolvendo a Turquia e o Irã.
Este cenário, segundo Mantik, pode ser uma tentativa de desviar as pressões ocidentais sobre a guerra Rússia-Ucrânia. Enquanto a comunidade internacional observa com preocupação, resta esperar e ver como essa complexa teia de interesses e ameaças se desenrolará nos próximos dias.
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