Atenas ao pôr do sol |
No corrente ano de 2023, a Grécia testemunhou uma tragédia de saúde pública, com o vírus do Nilo Ocidental ceifando a vida de pelo menos 20 indivíduos. Este agente patogênico, disseminado pela picada de mosquitos infectados, tem vindo a assolar a nação helénica, provocando mais de uma centena de casos de infeção que se manifestaram através de sintomas preocupantes, afetando o sistema nervoso central. Encefalite, meningite e paralisia flácida aguda figuram entre as manifestações observadas, trazendo consigo uma sombra de apreensão sobre o povo grego.
A Organização Nacional de Saúde Pública (EODY) revelou em comunicado que todas as vítimas fatais tinham ultrapassado os 64 anos de idade. Este fenómeno sublinha a vulnerabilidade da população idosa face a esta enfermidade devastadora. A maioria dos infetados pelo vírus apresentou sintomas leves, assemelhando-se a uma gripe comum, mas cerca de um quinto desenvolveu uma condição mais grave denominada febre do Nilo Ocidental. Esta afecção é caracterizada por febre, dores de cabeça intensas, desconforto muscular, inchaço dos gânglios linfáticos e erupções cutâneas.
É imperativo compreender que os números oficialmente reportados podem não refletir a verdadeira extensão da epidemia. Para cada caso grave de infeção que envolve o sistema nervoso central, há aproximadamente 140 pessoas que padecem de sintomas leves ou que permanecem assintomáticas, conforme afirmado pela EODY. A disseminação veloz e a habilidade do vírus para se adaptar a diversos ambientes têm tornado o Nilo Ocidental uma ameaça crescente para a saúde humana e animal em toda a Europa.
Historicamente, o vírus do Nilo Ocidental emergiu como um problema em 1958, na Albânia, antes de se espalhar esporadicamente até 1996. O grande surto na Roménia, com uma taxa de mortalidade alarmante de 10%, foi um marco crítico. Desde então, a Europa tem testemunhado um aumento constante nos casos humanos e equinos. Estirpes do WNV, especialmente a linhagem 2, têm sido responsáveis por surtos significativos em países como Grécia, Sérvia, Itália, Hungria e Áustria.
O ano de 2018 foi particularmente assombroso, com um aumento extraordinário de infeções humanas na União Europeia e países vizinhos, ultrapassando largamente os números dos sete anos anteriores. A expansão geográfica do vírus para o norte, com surtos equinos na Alemanha e casos humanos autóctones em 2019, acentuou a urgência de conter esta ameaça crescente em toda a Europa.
A expectativa é de que ocorram mais casos de Nilo Ocidental até a chegada do frio, que porá fim à atividade dos mosquitos vetores. Neste contexto alarmante, a vigilância e a educação pública tornam-se armas cruciais na luta contra este inimigo invisível que assola a Grécia e ameaça toda a Europa. É vital que todos estejam cientes dos riscos e adotem medidas preventivas para proteger a saúde coletiva.
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