Tanques israelenses dentro da Faixa de Gaza em 18 de novembro de 2023. |
O Hospital Shifa em Gaza testemunhou a retirada da maioria de seus pacientes e funcionários, uma ação confirmada pelas Forças de Defesa de Israel durante uma comunicação com o diretor do centro médico no último sábado. Uma gravação dessa conversa foi posteriormente divulgada pelos militares à imprensa na mesma noite. O diretor do hospital informou a um oficial de língua árabe da Administração de Coordenação e Ligação das Forças de Defesa de Israel que os pacientes que podiam ser evacuados já foram transferidos, enquanto grande parte do pessoal também deixou o local. Aqueles que permanecem são pacientes cujo estado de saúde impede a evacuação.
Em resposta, o oficial expressou a intenção de coordenar futuras evacuações quando as oportunidades médicas permitissem. Sobre as equipes médicas do Shifa, o diretor destacou que elas decidiram partir por iniciativa própria, enfatizando sua falta de controle sobre suas decisões. A gravação não forneceu números precisos sobre o total de pacientes ou funcionários ainda presentes no hospital.
Além da movimentação de pessoas, as Forças de Defesa de Israel anunciaram o transporte de 6.000 litros de água e mais de 2.300 kg de alimentos para o Hospital Shifa. Esses suprimentos incluíram peixe, alimentos enlatados, pão, pastas para barrar e tâmaras, destinados a atender às necessidades do hospital. A gravação também contestou as alegações árabes de que as Forças de Defesa de Israel haviam exigido a evacuação do hospital.
Ao longo dos anos, o Hospital Shifa, situado no bairro de North Rimal, estabeleceu-se como o maior centro médico em Gaza, oferecendo assistência a centenas de milhares de habitantes. Inicialmente construído pelas autoridades britânicas em 1946, foi posteriormente renovado e expandido por Israel na década de 1980 como parte de uma iniciativa para melhorar as condições de vida em Gaza.
No entanto, a história do hospital não está isenta de controvérsias. Durante a guerra de Gaza em 2009, a Agência de Segurança Israelita (Shin Bet) informou que agentes do Hamas se esconderam no hospital, usando a cave como quartel-general. Além disso, o grupo terrorista é conhecido por lançar foguetes, torturar supostos colaboradores e armazenar grandes quantidades de combustível no complexo hospitalar. Um laptop descoberto por soldados no local continha imagens e vídeos de reféns israelenses, conforme anunciado pelas Forças de Defesa de Israel na quinta-feira.
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