Militares montam guarda no dia da visita do primeiro-ministro egípcio Mostafa Madbouly à passagem de fronteira de Rafah entre o Egito e a Faixa de Gaza |
Num comunicado emitido no sábado, um alto funcionário da Casa Branca revelou que a evacuação dos feridos e cidadãos estrangeiros de Gaza foi adiada devido às tentativas do Hamas de transportar alguns de seus combatentes feridos através da passagem de Rafah para o Egito a fim de receber tratamento. A informação foi divulgada pela mídia hebraica, que citou o oficial. Segundo o funcionário, aproximadamente um terço das pessoas na lista apresentada pelo Hamas eram, na verdade, combatentes do próprio grupo. Ele enfatizou que a administração refere-se a essa operação como uma "trégua humanitária" e não um cessar-fogo, destacando que é impossível considerar tal acordo quando uma organização terrorista é responsável pela morte de 1.400 pessoas, pelo sequestro de civis e pelo seu esconderijo em túneis subterrâneos.
A chegada da ajuda humanitária começou após uma conversa entre o presidente Biden e o presidente egípcio El-Sisi, durante a visita de Biden a Israel. Relatos do canal N12 indicam que aproximadamente 100 caminhões de ajuda estão sendo enviados diariamente, com esforços em curso para aumentar esse número. Durante a conversa com o presidente egípcio, foi reconhecido que ainda há cidadãos estrangeiros em Gaza enfrentando dificuldades para deixar a região. Embora autorizados a partir, o Hamas impediu sua saída. Estima-se que cerca de 6.000 cidadãos estrangeiros e 1.000 americanos, juntamente com suas famílias, permaneçam presos em Gaza devido às ações do grupo.
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