As forças armadas da Venezuela são consideradas uma das maiores forças militares da América Latina. (Fonte da imagem Wikimedia) |
O referendo sobre a disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana tem gerado controvérsia e preocupações na comunidade internacional. Esta disputa envolve o território rico em recursos de Essequibo, que tem sido objeto de disputa há mais de um século. A Venezuela, que historicamente tem buscado resolver a questão por meio de canais diplomáticos, agora está optando por um referendo para abordar o assunto. Isso marca uma mudança dramática na abordagem do país em relação ao desacordo territorial .
A situação está sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional, devido às preocupações sobre o potencial de conflito em uma região que já é volátil. A Venezuela está mobilizando um grande contingente militar para garantir a segurança durante o referendo. O comandante de operações estratégicas das Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela anunciou que 356.513 soldados serão destacados para essa tarefa.
A disparidade militar entre a Venezuela e a Guiana é significativa em termos de tamanho e capacidades tecnológicas. A Venezuela possui uma das maiores forças armadas da América Latina, equipada com uma ampla gama de equipamentos militares avançados. Por outro lado, a Força de Defesa da Guiana é consideravelmente menor e mais limitada em suas capacidades .
O terreno ao longo da fronteira entre a Venezuela e a Guiana é composto por densas florestas tropicais, montanhas escarpadas e rios sinuosos. Essa paisagem apresenta um ambiente desafiador, com vegetação densa e visibilidade limitada, o que dificulta os esforços de navegação e reconhecimento. Além disso, a presença das Terras Altas das Guianas introduz um terreno acidentado e irregular, colocando desafios significativos a qualquer movimento terrestre ou operações militares.
No caso de um cenário de combate entre a Venezuela e a Guiana, esse terreno desempenharia um papel crítico na definição de estratégias militares. As florestas densas e as áreas montanhosas dificultariam os movimentos de tropas em grande escala e a utilização de veículos de combate pesados. Os rios, incluindo o rio Essequibo, que tem sido um ponto de disputa territorial, seriam locais estratégicos, servindo como potenciais barreiras ou canais de movimento.
Dada a disparidade militar e as características do terreno, unidades menores e mais ágeis, com experiência em guerra na selva e operações ribeirinhas, poderiam ter uma vantagem tática. A dependência da infantaria leve e de táticas especializadas de guerra na selva seria provável. Além disso, os desafios logísticos e a limitação do apoio aéreo devido à cobertura espessa e aos padrões climáticos imprevisíveis também seriam fatores a serem considerados.
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Quais são as táticas especializadas de guerra na selva que poderiam ser utilizadas nesse terreno desafiador?
As táticas especializadas de guerra na selva são desenvolvidas para enfrentar os desafios únicos apresentados por esse terreno hostil. A selva é caracterizada por sua vegetação densa, clima opressivo, ameaças animais e falta de infraestrutura. Aqui estão algumas táticas especializadas que podem ser utilizadas em terrenos desafiadores na selva:
Camuflagem e ocultação: A capacidade de se misturar com o ambiente é essencial na selva. Os soldados devem usar roupas e equipamentos com padrões de camuflagem adequados, além de técnicas de ocultação, como cobertura de vegetação, para evitar serem detectados pelos inimigos.
Movimento silencioso: A selva é um ambiente onde o som se propaga facilmente. Os soldados devem ser treinados para se moverem silenciosamente, evitando pisar em galhos secos ou fazer barulhos desnecessários que possam alertar o inimigo .
Navegação e orientação: A selva apresenta desafios de orientação devido à densa vegetação e à falta de pontos de referência visíveis. Os soldados devem ser treinados em técnicas de navegação terrestre, como o uso de bússolas e técnicas de orientação natural, como a observação de padrões de vegetação e a posição do sol .
Sobrevivência na selva: Os soldados devem ser treinados em técnicas de sobrevivência na selva, incluindo a obtenção de água potável, construção de abrigos improvisados, identificação de plantas comestíveis e técnicas de caça e pesca.
Combate corpo a corpo: A selva pode limitar a eficácia de armas de fogo de longo alcance. Portanto, os soldados devem ser treinados em técnicas de combate corpo a corpo, como o uso de facas e técnicas de luta corporal, para enfrentar o inimigo em distâncias curtas.
Técnicas de patrulha: As patrulhas na selva devem ser realizadas com cuidado devido à vegetação densa e à possibilidade de emboscadas. Os soldados devem ser treinados em técnicas de patrulha, como a formação em cunha, para maximizar a segurança e a eficácia durante as operações .
Conhecimento dos recursos naturais: A selva oferece recursos naturais que podem ser aproveitados pelos soldados, como plantas medicinais e materiais para construção de abrigos. O conhecimento desses recursos é essencial para a sobrevivência e o sucesso das operações na selva .
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Brasil monitora disputa entre Venezuela e Guiana e aumenta ações de defesa na fronteira norte
Existem informações sobre a presença militar brasileira na fronteira norte. De acordo com os resultados da pesquisa, o Brasil aumentou sua presença militar nessa região devido às tensões entre a Venezuela e a Guiana.
Aqui estão algumas informações relevantes:
Intensificação das ações de defesa: O Ministério da Defesa brasileiro informou que as ações de defesa têm sido intensificadas na região da fronteira norte do país, promovendo uma maior presença militar .Disputa territorial entre Venezuela e Guiana: A presença militar brasileira na fronteira norte ocorre em meio a uma disputa territorial entre a Venezuela e a Guiana sobre a região de Essequibo, rica em petróleo e que constitui mais de dois terços do território da Guiana .Referendo venezuelano sobre os direitos sobre Essequibo: Os venezuelanos votarão em um referendo sobre os direitos da Venezuela sobre Essequibo. A Guiana solicitou à Corte Internacional de Justiça (CIJ) o cancelamento do referendo, mas a Venezuela afirmou que seguirá em frente independentemente da decisão da CIJ .Aumento das tensões: As tensões entre a Venezuela e a Guiana aumentaram após a descoberta de petróleo e gás pela Guiana perto da fronteira marítima, reacendendo as reivindicações da Venezuela sobre Essequibo .
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