Ninoska Pérez, jornalista cubana |
A ditadura cubana habitualmente entra em choque com o governo dos Estados Unidos e redireciona sua ira contra os próprios cidadãos cubanos, pois não tem coragem de confrontar diretamente o governo americano, declarou o ativista exilado Ramón Saúl Sánchez ao Martí Noticias depois de saber que foi incluído na "Lista Nacional de Terroristas" recentemente publicada no Diário Oficial da República de Cuba.
A resolução afirma que as pessoas listadas "foram submetidas a investigações criminais e são procuradas pelas autoridades cubanas com base em seu envolvimento na promoção, planejamento, organização, financiamento, apoio ou prática de atos de terrorismo em território nacional ou em outros países."
Sánchez, líder do Movimento pela Democracia, viu a elaboração desta lista de indivíduos, entidades e organizações "marcadas" pelo regime comunista como um ato de vingança. "Quando os Estados Unidos detectam um espião, Cuba reage desta forma, nos acusando e tentando nos desacreditar perante a população cubana através de calúnias", denunciou.
No entanto, o documento afirma que as autoridades cubanas têm "motivos ou bases razoáveis para compilar a lista com elementos probatórios devidamente documentados". A resolução qualifica como organizações criminosas sediadas nos Estados Unidos grupos como o Alpha-66, a Fundação Nacional Cubano-Americana, o Ex Club e os Irmãos ao Resgate, entre outros.
Para Orlando Gutiérrez Boronat, fundador da Assembleia da Resistência Cubana, "o regime comunista de Cuba está extremamente preocupado com o desejo maioritário do povo cubano de ser livre e por saber que a cada dia há mais resistência dentro de Cuba".
Entre os nomes listados estão proeminentes vozes do exílio cubano, como a jornalista Ninoska Pérez Castellón. "Reação típica da ditadura de Havana, acabam de encontrar um espião no Departamento de Estado americano há quarenta anos e esta é a resposta que dão", comentou.
Também estão citados ativistas conhecidos nas redes sociais, como Alexander Otaola, Eliecer Ávila, Liudmila Santiesteban, Manuel Milanés e Alain Lambert (Paparazzi Cubanos). Para Otaola, trata-se de "uma manipulação para silenciar as vozes dissidentes". Já para os Paparazzi Cubanos, "apenas disse a verdade nas redes sociais e agora sou oficialmente um grande patriota".
Da sua fazenda em Homestead, Eliécer Ávila criticou a lista como "absurda e estúpida", afirmando: "Não dividi a família cubana, não acabei com Cuba, não faço com que os jovens emigrem... Não sou eu o terrorista."
Esta semana, os noticiários internacionais destacaram as acusações contra o ex-diplomata americano Víctor Manuel Rocha, de 73 anos, por trabalhar durante mais de quatro décadas como espião da Inteligência Cubana. Rocha é acusado de conspirar para agir como agente de um governo estrangeiro e de fraude.
Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram a manutenção de Cuba, Coreia do Norte, Irã e Síria na lista de Estados patrocinadores do terrorismo, uma designação atribuída a Cuba desde janeiro de 2021 devido ao "apoio repetido a atos de terrorismo internacional".
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