1. "A política como espelho: reflexões sobre a honestidade e o povo"2. "Alea jacta est: a guerra eleitoral e o futuro de Maceió"3. "Quem é realmente quem? análise dos candidatos e suas histórias"4. "Campo de batalha política: entre programas e ataques pessoais"5. "O poder em jogo: coronéis e eleições futuras em alagoas"6. "O preço do estupro: justiça, indignação e impunidade"7. "Reflexões de um eleitor desiludido: sem candidato em mente"
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PARA REFLETIR
O povo quer honestidade na política, mas as pessoas não sabem ser honestas com o próximo. A política é o reflexo do seu povo.
Alea jacta est
Na linguagem jurídica é uma expressão utilizada quando os fatores determinantes de um resultado já foram realizados, restando apenas revelá-los ou descobri-los. É exatamente o momento que antevejo em relação a escolha do próximo prefeito de Maceió. “A sorte está lançada”. Eu acrescentaria minha previsão: “a guerra começou”, por não ter dúvida da beligerância que vai dominar o processo eleitoral em Maceió. Lançado o nome do deputado Rafael Brito como seu principal opositor o prefeito João Henrique Caldas já tem o tamanho exato de sua oposição e das muitas dificuldades que vai ter que encarar, Mesmo estando situado em confortável avaliação de seu mandato , em uma eleição majoritária o cenário pode mudar bruscamente, de acordo com os episódios da própria campanha, de um dia para outro, ou mesmo em questão de horas.
Quem é quem?
Qualquer previsão apressada pode dar errado na análise critica de qual é o melhor candidato para Maceió. São dois jovens políticos com mandatos, um com mais experiência (deputado estadual, federal e prefeito, no exercício do mandato o outro atualmente deputado federal, com cargos ocupado na alta gestão do estado, com êxitos evidentes alcançados por onde passou. O prefeito JHC tem a vantagem de conhecer melhor os problemas de Maceió, até porque tem convivido com eles por quase quatro anos. Mas Rafael Brito está na atividade pública há anos é disciplinado e tem demonstrado capacidade para a disputa.
Campo de batalha
Na disputa, onde deveriam prevalecer o programa de governo de cada candidato e suas propostas para Maceió, em debates e durante a campanha, não há previsão de qualquer gesto de cordialidade ou pelo respeito, de parte a parte. Pelo clima que tem prevalecido a grande pauta serão o destroçar a vida de cada um, a busca por supostos crimes cometidos e até as companhias tóxicas em cada palanque.
Entre os aliados ao Rafael Brito, estão os políticos detentores da maior rejeição no eleitorado de Maceió, a exemplo da família Calheiros, além de “folhas corridas” de fazer inveja a Fernandinho Beira Mar.
Do outro lado o quadro é idêntico, aí vai dar a opção do eleitor escolher o menos pior.
A disputa do poder
As eleições deste ano não vão alcançar apenas a disputa para prefeitos e vereadores nos 102 municípios alagoanos, vão muito além. Está em jogo o poder entre os principais “coronéis” da politica local, todos de olho em 2026, quando se elegerão governador, senadores e deputados. Os protagonistas do embate serão fatalmente Renan Calheiros (pai e filho) contra o presidente da Câmara ,dos deputados, o poderoso Arthur Lira. Ambos lideram as maiores fatias eleitorais e são mestres no jogo político.
O preço do estupro
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), em pronunciamento no Plenário, criticou a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a absolvição de um rapaz de 20 anos acusado de estuprar e engravidar uma garota de apenas 12 anos em Araguari (MG). O STJ evocou o argumento de “constituição de um núcleo familiar”. Girão ressaltou que o caso gerou indignação entre cidadãos que defendem os direitos das mulheres e das crianças.
O parlamentar enfatizou que o réu foi acusado de estupro de vulnerável, tipificado no artigo 213 do Código Penal, crime passível de pena que varia de 8 a 15 anos de prisão. Estupra, paga fiança e sai pra cometer outros.
Cuspindo no prato
O vice-governador Ronaldo Lessa, acho que contaminado por novas más companhias no exercício da política, anda perdendo sua postura de equilíbrio emocional, coisa que eu imaginava ter ficado para trás, com o seu amadurecimento. Foi agressivo com o seu ex-companheiro , prefeito JHC, com o qual dividiu a gestão e nunca reclamou de shows com artistas famosos, acho que até participou e alguns.
Lessa tem uma história para preservar e se for na onda de bandidos vai se tornar em um deles.
Sem candidato
Se a eleição para prefeito e vereador de Maceió fosse hoje, eu não teria candidatos. Exerceria meu direito de não votar (passei dos 70 e a lei me faculta). Haverá tempo suficiente para que alguém me convença ou não.
Terei tempo para observar as propostas, a performance e até os delitos de cada um. Ao escolher eu anuncio e se não escolher também.
São tantas decepções, enganações, atos de improbidade e falta de zelo com o interesse público, que o eleitor termina escolhendo o “menos pior”. Não é o meu caso.
Rui Palmeira
O ex-prefeito Rui Palmeira se afasta da Secretaria de Infraestrutura do Estado, para concorrer ao mandato de vereador por Maceió. Ele traz consigo muita grandeza de espírito e a vontade de continuar servindo ao povo que sempre o tem acolhido em sua caminhada política. A candidatura de Rui engrandece a Câmara Municipal, por sua história, seu preparo e seu caráter. Foi traído por alguns “mequetrefes” , que terão o troco no contar dos votos.
Rodrigo Cunha na Suíça
Em discurso proferido na 148ª Assembleia da União Interparlamentar (UIP), reunião de deputados e senadores dos cinco continentes que aconteceu em Genebra, Suíça, o senador Rodrigo Cunha (Podemos) denunciou para representantes de 149 países integrantes do evento a tragédia ambiental cometida pela Braskem em Maceió. A fala de Cunha foi muito aplaudida e nela o senador clamou por atenção mundial para o crime ambiental que vitimou a capital de Alagoas.
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Com Agências :
por Pedro Oliveira
Jornalista e escritor. Articulista político. Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão, membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.
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