Entre diversas outras questões em debate, destaca-se a luta contra o assédio moral no Hospital Geral do Estado (HGE).
SINDPREV-AL |
Na última quarta-feira (13), o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Alagoas (SINDPREV-AL) participou de uma importante reunião com a direção do Hospital Geral do Estado (HGE) para abordar uma série de questões estruturais e laborais. Durante o encontro, foram levantadas diversas demandas, incluindo condições de trabalho inadequadas, falta de infraestrutura para descanso, escassez de equipamentos essenciais em áreas críticas, como a ausência de camas para os funcionários, e até casos de assédio moral.
Representando o sindicato nessa reunião estavam Olga Chagas, Célio dos Santos, Ronaldo Alcântara (presidente) e Leonardo Correia. Após a apresentação dessas demandas, o Diretor Geral do HGE, Fernando Melro, explicou as limitações financeiras da instituição, destacando que já solicitou apoio à Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) para resolver esses problemas urgentes.
Melro propôs uma reunião ampliada com representantes da SESAU, HGE e SINDPREV-AL para discutir a aquisição de materiais essenciais, como ar-condicionado, lençóis, medicamentos e ferramentas de trabalho. Ele também assegurou que os extras para os servidores efetivos serão restabelecidos, especialmente nas áreas críticas como a UTI Pediátrica.
Quanto às denúncias de assédio moral, Melro pediu ao SINDPREV-AL os nomes dos envolvidos para tomar as medidas adequadas. Além disso, os funcionários readaptados terão que comprovar suas restrições por meio de exames médicos em um prazo estipulado.
Sobre as trocas de plantão, foi enfatizado que devem seguir as normas estabelecidas, mas casos excepcionais serão analisados criteriosamente. O Diretor Administrativo, Marcelo Casado, comprometeu-se a organizar melhor o descanso dos plantonistas em um prazo determinado.
Outras questões, como a proibição do uso de banheiros, foram esclarecidas e medidas foram tomadas para corrigir esses problemas.
A presença da Superintendente de Valorização de Pessoas da SESAU, Andréa Teresa Loureiro, foi fundamental para desfazer equívocos e se comprometer com a resolução dos problemas identificados. A reunião também contou com a participação da gerente de enfermagem, Aline Lopes, e da Coordenadora de Recursos Humanos, Jussara Jatobá, que contribuíram para esclarecer diversas questões levantadas.
Essa reunião demonstra o compromisso do SINDPREV-AL em defender os interesses dos trabalhadores do HGE e da saúde estadual, além de destacar a importância da mediação de conflitos e busca por melhorias constantes. O sindicato continuará atuante nesse sentido, acompanhando de perto as condições de trabalho e levando as demandas dos trabalhadores aos gestores responsáveis.
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VEJA ABAIXO RELATÓRIO COMPLETO DA REUNIÃO
Após apresentação das demandas dos trabalhadores feitas pelos dirigentes do SINDPREV-AL Olga Chagas, Célio Santos, Ronaldo Alcantara e Leonardo Correia, a saber:
PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
DESCANSO DOS TRABALHADORES TOTALMENTE INSALUBRE, colchões sem condições de uso,
QUANTITATIVO INSUFICIENTE S DE CAMA, SÃO 9 CAMAS PARA 21 FUNCIONÁRIOS DAS ÁREAS AMARELA, VERMELHA CLÍNICA, TRAUMA E SUTURA DESCANSAREM.
RECEPÇÃO HUMANIZADA 02: Estão trabalhando sem ar-condicionado já há uns 4 meses, numa alta temperatura, levando a exaustão tanto os pacientes que aguardam o atendimento, quanto os trabalhadores. Essa recepção é também porta de entrada para as visitas do HGE.
UTI PEDIÁTRICA: Redução do efetivo em algumas escalas, comprometendo a assistência de qualidade para as crianças. A UTI funciona com 20 leitos, sendo 2 pacientes pra cada técnico. Porém a maioria das escalas estão com 8 e 9 técnicos, só duas escalas tem 10. Uns de férias outros de licença medica.
ASSÉDIO MORAL
Vários Servidores de algumas Alas denunciam que estão sendo assediados por algumas coordenações em represália a discordâncias com as mesmas. As ameaças são de mudar as escalas no próximo mês, além disso tem coordenadora que deu o contato pessoal para o paciente informar sobre a conduta do funcionário.
Os técnicos de enfermagem da ala B foram proibidos de usar o banheiro do setor. Segundo informação foi uma médica que impôs essa restrição, liberando apenas para uso exclusivo de médicos e enfermeiros.
Devoluções de servidores sem o processo administrativo legal, remanejamento para outros setores.
SERVIDOR EM READAPTAÇÃO DA SALA DE SUTURA- Alguns estão sendo remanejados para alguns locais que sobrecarregam suas limitações físicas. Em não aceitar o remanejamento, são ameaçados de ser tirado do setor.
RPA – sobrecarga de trabalho para poucos profissionais da enfermagem. local com uma superlotação, chegando a ter 30 pacientes pós cirúrgico para apenas 4 trabalhadores. Redimensionamento totalmente inadequado.
TROCA DE PLANTÃO: Conflito gerado devido a permuta não ter sido feita dentro do prazo, porém não houve desfalque nas escalas e os servidores mesmo trabalhando, levaram falta.
Basicamente as pautas discutidas são recorrentes e outras pontuais.
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