O Projeto Viralidade se assemelha à lógica do filme "Minority Report", denunciando indivíduos e punindo-os antecipadamente |
O jornalista americano Michael Shellenberger expôs os "Twitter Files Brasil", revelando informações sobre supostas inconstitucionalidades judiciais e referindo-se à situação como ditatorial no país. Esses arquivos foram vazados do Twitter e trazem mensagens internas que levantam questões sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Os "Twitter Files Brasil" são uma série de revelações que detalham o trabalho do Projeto Viralidade, uma colaboração secreta entre a Universidade Stanford, agências federais do governo americano e plataformas sociais na Internet. Essas revelações foram entregues pelo novo dono do Twitter, Elon Musk, a um conjunto seleto de jornalistas [1].
Principais pontos dos "Twitter Files ":
Projeto Viralidade: O Projeto Viralidade é voltado para a moderação de conteúdo e começou nas últimas eleições presidenciais dos EUA, expandindo suas atividades durante a pandemia. Ele recomendava a censura de informações verdadeiras sob o pretexto de conter a "hesitação vacinal" .
Colaboração entre instituições: O projeto envolve a colaboração entre a Universidade Stanford, agências federais do governo americano e plataformas sociais na Internet, como Twitter, Google/YouTube, Facebook/Instagram, Medium, TikTok e Pinterest. Essas plataformas colaboravam reconhecendo o conteúdo denunciado e agindo de acordo com suas próprias políticas .
Monitoramento abrangente: O Projeto Viralidade monitorava bilhões de posts nas redes sociais e tinha como objetivo identificar e censurar conteúdos considerados "violações em potencial" ou eventos de desinformação. O projeto também tinha como alvo personalidades inteiras, além de conteúdos individuais .
Expansão para plataformas alternativas: Em março de 2021, os denunciadores da parceria público-privada expandiram sua monitoração para plataformas alternativas, como Gab, Parler, Telegram e Gettr, buscando uma vigilância quase total das mídias sociais .
Censura de conteúdos verdadeiros: O Projeto Viralidade expandiu a possibilidade de censura para além de conteúdos falsos, incluindo também posts verdadeiros que poderiam promover a hesitação vacinal. Exemplos incluem o fechamento de uma escola em Nova York por eventos adversos pós-vacinação e a denúncia de uma matéria do New York Times sobre um possível efeito colateral da vacina da AstraZeneca .
Preocupações políticas: O projeto também colaborava com a preocupação do Partido Democrata americano sobre supostas influências russas, denunciando indivíduos e alegando conexões com redes russas .
Esses são alguns dos principais pontos revelados pelos "Twitter Files ", que mostram um esforço abrangente de controle e censura de conteúdo nas redes sociais, com implicações políticas e preocupações sobre a liberdade de expressão e o acesso à informação .
AR News
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No Brasil, os "Twitter Files" têm sido objeto de discussão e críticas em relação aos limites à liberdade de expressão. O jornalista norte-americano Michael Shellenberger tem se destacado ao expor documentos que, segundo ele, comprovam a atuação "ilegal" do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do ministro Alexandre de Moraes.
Segundo Shellenberger, as decisões de Moraes no TSE têm ameaçado a democracia no Brasil, com pedidos de remoção de conteúdo e acesso a detalhes pessoais de usuários do Twitter, o que violaria as diretrizes da plataforma.
Os "Twitter Files" são arquivos divulgados por Elon Musk, após a compra da plataforma em 2022, que revelam como o Twitter colaborou com autoridades dos Estados Unidos para bloquear usuários e suprimir histórias envolvendo o filho de Joe Biden. Esses arquivos são trocas de e-mails que mostram como o Twitter reagia a pedidos de governos para intervir na política de publicação e remoção de conteúdo .
De acordo com Shellenberger, os arquivos revelam que Moraes e o TSE estiveram envolvidos em uma clara tentativa de minar a democracia no Brasil, exigindo ilegalmente que o Twitter revelasse detalhes pessoais de usuários, buscando censurar postagens de integrantes do Congresso brasileiro e utilizando as políticas de moderação de conteúdo do Twitter contra os apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro.
Além disso, os arquivos também mostram a atuação do consultor jurídico do Twitter no Brasil, Rafael Batista, que se posicionou contra pedidos ilegais de divulgação de registros de usuários por parte do Congresso Nacional e enfrentou uma investigação policial por se recusar a fornecer dados pessoais de usuários ao Ministério Público do Estado de São Paulo .
Essas revelações têm gerado debates sobre os limites da liberdade de expressão no Brasil e a atuação do TSE e do ministro Alexandre de Moraes
Jornalista americano Michael Shellenberger expôs o Twitter Files Brasil,destacando inconstitucionalidades judiciais e referindo-se à situação como ditatorial no país. pic.twitter.com/hz57L6iO96
— Mídia Livre (@MidiaLibre) April 4, 2024📙 GLOSSÁRIO:
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