Um estudo realizado por pesquisadores do Campus Médico Anschutz da Universidade do Colorado revelou que motoristas adultos mais velhos recém-diagnosticados com enxaquecas têm uma probabilidade três vezes maior de sofrer um acidente de automóvel. Os resultados, publicados no Journal of the American Geriatrics Society, também investigaram a relação entre o uso de medicamentos para enxaqueca e o aumento do risco de acidentes.
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O estudo, que se estendeu por cinco anos e envolveu mais de 2.500 motoristas ativos com idades entre 65 e 79 anos em cinco locais nos Estados Unidos, destacou que a enxaqueca afeta mais de 7% dos adultos norte-americanos acima de 60 anos. Carolyn DiGuiseppi, professora da Escola de Saúde Pública do Colorado e autora principal do estudo, enfatizou que o envelhecimento da população dos EUA significa que um número crescente de motoristas idosos pode experimentar sintomas de enxaqueca, como sonolência, diminuição da concentração, tontura e dor de cabeça debilitante, afetando suas habilidades de direção.
Os participantes foram categorizados em três grupos: aqueles com diagnóstico anterior de enxaqueca, aqueles que apresentaram sintomas durante o estudo e aqueles que nunca tiveram enxaqueca. Surpreendentemente, os resultados indicaram que os motoristas com diagnóstico anterior de enxaqueca não apresentaram aumento na probabilidade de acidentes durante o período do estudo. No entanto, aqueles que desenvolveram enxaquecas recentemente tiveram três vezes mais chances de sofrer um acidente dentro de um ano após o diagnóstico.
Curiosamente, os pesquisadores também descobriram que os motoristas previamente diagnosticados com enxaqueca experimentaram mais eventos de frenagem brusca em comparação com aqueles que nunca tiveram enxaqueca. Quanto ao papel dos medicamentos para enxaqueca, o estudo revelou que não houve impacto significativo na relação entre enxaquecas e acidentes de carro ou nos hábitos de direção, embora poucos participantes tenham utilizado medicamentos para enxaqueca aguda.
DiGuiseppi destacou a importância de os pacientes recém-diagnosticados com enxaqueca discutirem a segurança ao dirigir com seus médicos, enfatizando a necessidade de precaução com fatores como distração ao dirigir, consumo de álcool, uso de analgésicos e outros elementos que podem afetar a habilidade de dirigir. Esses resultados têm implicações significativas para a segurança dos idosos ao volante e destacam a importância de medidas preventivas e discussões abertas entre pacientes e profissionais de saúde sobre a relação entre enxaquecas e direção segura.
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