A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre um caso confirmado de infecção humana pelo vírus influenza A(H5N1) nos Estados Unidos da América. O paciente, que desenvolveu sintomas em 27 de março, tem histórico de exposição a gado leiteiro supostamente infectado pelo vírus. Este é o primeiro caso de infecção humana adquirida por contato com gado infectado nos Estados Unidos e o segundo caso confirmado de gripe A(H5N1) no país. Apesar disso, a OMS avalia o risco de saúde pública como baixo para a população em geral, pois o vírus não adquiriu mutações que facilitem a transmissão entre humanos.
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A descrição da situação revela que o paciente, um adulto no estado do Texas, desenvolveu conjuntivite e trabalhava em uma exploração comercial de gado leiteiro. Amostras coletadas indicaram positividade para o vírus influenza A(H5N1), confirmadas posteriormente pelo CDC dos EUA. O sequenciamento do genoma do vírus mostrou que pertence ao clado 2.3.4.4b, sem mutações associadas à transmissão entre humanos. O paciente recebeu tratamento antiviral e estava se recuperando em isolamento, enquanto seus contatos domiciliares foram monitorados e receberam profilaxia antiviral.
Este caso está relacionado a surtos esporádicos do vírus entre aves de capoeira e rebanhos de quintal em várias regiões dos Estados Unidos desde janeiro de 2022. A detecção do vírus em gado leiteiro é uma ocorrência rara, mas recentemente foram confirmadas várias detecções em seis estados. O Departamento de Agricultura dos EUA continua monitorando e testando amostras de outras fazendas onde o gado apresenta sinais de infecção.
As sequências genéticas do vírus foram publicamente disponibilizadas, mostrando que pertencem ao clado 2.3.4.4b, o mais comum entre aves em todo o mundo. O CDC também divulgou o genoma do vírus identificado no paciente, observando apenas pequenas alterações em comparação com os vírus animais.
Desde fevereiro de 2022, mais de 8.000 pessoas foram monitoradas ativamente nos Estados Unidos após exposição a animais supostamente infectados pelo vírus. Esses esforços de monitoramento e resposta são fundamentais para controlar a propagação do vírus e proteger a saúde pública.
O surto de influenza aviária A(H5N1) nos Estados Unidos destaca a importância da vigilância contínua e da pronta resposta a emergências de saúde pública. A colaboração internacional e a disseminação rápida de informações são essenciais para mitigar os riscos e prevenir surtos futuros. A OMS continua a monitorar a situação e fornecer orientações aos países afetados para garantir uma resposta eficaz e coordenada.
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