O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido um crítico frequente da ofensiva de Israel em Gaza
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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tem se manifestado frequentemente contra a guerra de Israel em Gaza, chegando a compará-la ao Holocausto. Essa comparação gerou uma reação contundente de Israel, levando o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, a convocar o embaixador brasileiro, Frederico Meyer, para uma reprimenda pública no museu nacional do Holocausto em Jerusalém. Desde então, Meyer não retornou a Israel e agora atua como representante especial do Brasil na ONU e em outras organizações internacionais em Genebra.
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O Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou que um novo embaixador será nomeado para Israel em momento oportuno e, enquanto isso, a embaixada em Tel Aviv será liderada pelo encarregado de negócios.
A Confederação Israelita do Brasil, um grupo pró-Israel, lamentou a medida do governo brasileiro, argumentando que isso afasta o Brasil de sua tradição diplomática de equilíbrio e busca de diálogo, prejudicando seu papel de mediador no Oriente Médio.
Além do Brasil, outros países latino-americanos têm adotado medidas contra Israel desde o início do conflito em Gaza após o ataque de 7 de outubro. Recentemente, o Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) anunciou que o México apresentou uma "declaração de intervenção" no caso movido pela África do Sul, que acusa Israel de genocídio em Gaza.
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