A Rússia responderá com um ataque nuclear a Londres, Paris e Washington se tropas ocidentais forem enviadas para a Ucrânia, disse o vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev , num dos seus agora habituais discursos nas redes sociais.
O ex-presidente russo, Dmitry Medvedev, alertou que se o Ocidente enviar tropas para a Ucrânia, isso sinalizaria a entrada direta dos países na guerra, à qual a Rússia teria de responder.
“O envio das suas tropas para o território da Ucrânia implicará a entrada direta dos seus países na guerra, à qual teremos de responder. E, infelizmente, não no território da Ucrânia. Haverá uma catástrofe global”, escreveu Medvedev no Telegram na segunda-feira, 6 de maio.
Ameaçou que as elites ocidentais seriam incapazes de se esconder da resposta da Rússia, quer no Capitólio, no Palácio do Eliseu, quer no número 10 da Downing Street.
“A propósito, isto foi realizado por Kennedy e Khrushchev há mais de 60 anos. Mas os idiotas infantis de hoje que chegaram ao poder no Ocidente não querem perceber isso”, acrescentou Medvedev.
Segundo ele, é por isso que hoje o Estado-Maior russo iniciou os preparativos para exercer o uso de armas nucleares não estratégicas sob instruções do presidente russo, Vladimir, como o Ministério da Defesa russo também anunciou hoje, 6 de maio.
A decisão segue-se à contínua e crescente retórica nuclear desde o início da guerra na Ucrânia, com Putin a alertar para um risco “real” de guerra nuclear em Fevereiro.
Nos primeiros dias da guerra com a Ucrânia, Putin anunciou a transferência das forças nucleares russas para um “modo especial” de alerta de combate e seis meses depois ameaçou usar “todos os meios disponíveis” para proteger os territórios ocupados da Ucrânia.
Continue a leitura do texto após o anúncio:
Siga-nos |
No início do ano passado, Putin anunciou o fim da participação da Rússia no Tratado de Redução de Armas Estratégicas com os Estados Unidos e, um mês depois, anunciou a implantação de armas nucleares tácticas na Bielorrússia.
O Kremlin especificou que estes últimos exercícios foram uma resposta às declarações do presidente francês Emmanuel Macron e de autoridades britânicas.
A Rússia criticou nos últimos dias Macron por ter dito à revista The Economist que “não descartava nada” na resposta do Ocidente à guerra na Ucrânia, incluindo o envio de tropas para o país.
O Kremlin também criticou o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, por dizer que Kiev tem o direito de atacar alvos dentro da Rússia.
📙 GLOSSÁRIO:
🖥️ FONTES :
NOTA:
O AR NEWS publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do AR NEWS NOTÍCIAS.
🔴Reportar uma correção ou erro de digitação e tradução :Contato ✉️