O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) anunciaram novos programas de assistência para produtores afetados por surtos de gripe aviária H5N1 em bovinos. Esses programas têm o objetivo de melhorar a biossegurança no local e combater as perdas financeiras relacionadas à diminuição da produção de leite em rebanhos afetados pelo H5N1.
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O USDA implementou medidas com base em uma ordem federal que entrou em vigor em 29 de abril. Essa ordem exigia a coleta e agregação dos resultados dos testes para o H5N1, bem como a suspensão do movimento interestadual da maioria dos rebanhos lactantes. Os novos programas incentivam o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) para trabalhadores agrícolas que interagem com rebanhos infectados, que atualmente totalizam pelo menos 42. Além disso, o USDA reembolsará os agricultores pelas despesas veterinárias relacionadas a animais infectados e compensará os custos de envio para testes de influenza A nos laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Animal. No geral, essas medidas representam um valor de até US$ 28.000 por instalação para apoiar atividades de biossegurança nos próximos 120 dias, de acordo com as agências.
Investimentos do CDC e FDA visam mitigar o risco da gripe aviária H5N1 e monitorar águas residuais nos EUA
O HHS também anunciou novos investimentos de financiamento através dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e da Food and Drug Administration (FDA), totalizando US$ 101 milhões, a fim de mitigar o risco do H5N1. Esses investimentos incluem US$ 8 milhões para atividades de vacinação a fim de determinar a eficácia dos vírus candidatos à vacina contra a cepa atual do H5N1. Além disso, US$ 3 milhões serão alocados para a vigilância de águas residuais.
Uma notícia recente da Reuters informou que o CDC começará a publicar dados sobre a presença do vírus da gripe A em águas residuais em um painel público. Especialistas expressaram preocupação de que o vírus possa se transmitir para outras espécies além das vacas e, eventualmente, encontrar uma combinação que o torne transmissível para humanos.
A FDA anunciou que concluiu os testes em 297 amostras de laticínios no varejo, e todas foram consideradas negativas para o vírus viável da gripe aviária altamente patogênica H5N1. A agência continuará financiando a vigilância e investigação da segurança do leite comercial, e destinará US$ 8 milhões adicionais para apoiar os esforços de garantia da segurança do fornecimento comercial de leite. A FDA também reforçou seu posicionamento contra o consumo de leite cru, afirmando que, até o momento, todas as evidências indicam que o fornecimento comercial de leite é seguro, enquanto o consumo de leite cru é desaconselhado.
O Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS) relatou a detecção de mais seis rebanhos leiteiros infectados com H5N1, elevando o total para 42. Esses rebanhos estão localizados em estados previamente afetados, como Michigan, Colorado e Idaho. O número de estados afetados permanece em nove. Em Michigan, tanto um rebanho leiteiro quanto um rebanho de aves domésticas no condado de Ionia foram afetados pelo H5N1.
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